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Estado

Manifestantes marcharam na Avenida JK, centro de Palmas (Foto: divulgação)

Terminou há pouco o protesto de trabalhadores, servidores públicos, sindicalistas, professores e estudantes contra a reforma da previdência do governo federal e os cortes na educação pública propostas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A organização da marcha não estimou um número de participantes do ato que percorreu a Avenida JK na manhã desta sexta-feira, 14. A caminhada encerrou-se no Palácio Araguaia. A greve geral dos trabalhadores é nacional.

Faixas e carros de som foram utilizados para criticar o governo e pressionar os parlamentares da bancada federal do Tocantins a votarem contra a reforma da previdência. “Estamos na rua pra dizer não à capitalização da aposentadoria. Não aceitamos os cortes na educação. É fundamental dizer que o povo não concorda com o fim dos nossos direitos. Hoje é um dia nacional de luta, dos direitos e da garantia da aposentadoria. A reforma acaba com a aposentadoria, por isso somos contra a reforma no que tange o fim da previdência universal, social solidária. Eu estou na ativa e estou apagando a aposentadoria de quem está aposentado, se isso acabar entramos na capitalização, que torna a aposentadoria individual para cada trabalhador e trabalhadora, decisão que não deu certo no mundo inteiro até hoje”, protestou o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Tocantins (CUT), José Roque.

Para o presidente do Sindifiscal, João Paulo Coelho, a reforma tributária deveria preceder a previdenciária. “A reforma tributária é a possibilidade de trazer para os cofres públicos um aumento de arrecadação da ordem de mais de Rnt trilhão, muito maior do que se pretende conseguir com a reforma da previdência”, disse.

Cobranças

Alguns manifestantes aproveitaram a marcha para protestar por outras pautas. Os servidores públicos do estado cobraram o pagamento da data-base 2019, ainda ignorada pelo governador Mauro Carlesse.

Já estudantes e outros manifestantes aproveitaram a passagem pela sede da prefeitura de Palmas na Avenida JK para protestar contra o aumento na tarifa de transporte coletivo que elevou o passe para R$ 3,85, enquanto servidores do município cobraram a publicação do cronograma de pagamento das progressões prometidas pela prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB).