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As exportações totais de carne bovina (in natura + processada), alcançaram a 134. 377 toneladas em junho, obtendo-se uma receita de US$ 514,6 milhões, num crescimento de 107% no volume e de 93% na receita em relação ao mesmo mês de 2018, quando a movimentação foi de apenas 65.026 toneladas, prejudicada pela greve dos caminhoneiros, com receita de US$ 266,7 milhões. Com este resultado, o primeiro semestre fechou com um crescimento de 27% em quantidade e de 17% em divisas, alcançando 828.669 toneladas e um faturamento de US$ 3,1 bilhões. No mesmo período, em 2018, foram movimentadas 655.039 toneladas que proporcionaram US$ 2,6 bilhões em receitas.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados finais de movimentação até junho divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Exterior (MDIC), por meio da Secex/Decex. A China continua sendo o principal importador do produto através da cidade estado de Hong Kong e do continente, mas diminuiu sua participação relativa no total das exportações no semestre. No primeiro semestre do ano passado, a movimentação chinesa representou 45,3% das exportações e no mesmo período de 2019 ela alcançou 38,4%, mesmo crescendo de 296.483 toneladas para 317.828 toneladas.

Contribuíram para essa melhor distribuição da movimentação o aumento das importações de países como o Egito, o segundo maior cliente do Brasil (+12%); Emirados Árabes (+ 443%); Irã (+ 41,4%); Rússia (+865%); Turquia (+ 870%); Filipinas (+ 120%) e Uruguai (+62%), entre os 20 maiores compradores do produto brasileiro. Segundo a Abrafrigo, 105 países aumentaram suas importações, enquanto que outros 50 reduziram suas compras. 

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