O Conselho de Sentença reconheceu as alegações do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou Edmílson Honório Machado, acusado de matar sua ex-companheira, Ângela Aparecida Quirino da Fonseca, e ter de tentado matar uma amiga dela, Neiva Bispo Nunes. A sessão do Tribunal do Júri foi realizada nessa quarta-feira, 10, em Paranã, à revelia, pois o réu encontra-se foragido deste a data do ocorrido. Edmílson foi condenado à pena de 43 anos de reclusão.
O crime aconteceu em maio de 2015, quando Edmílson abordou a vítima, que trafegava de moto pela BR-010 na companhia da amiga. Segundo consta no inquérito policial, o acusado, indignado pelo fim do relacionamento, disparou quatro tiros de arma de fogo contra as duas vítimas, levando Ângela à morte e ferindo a mão esquerda da segunda pessoa.
Durante a sessão do Tribunal do Júri, os promotores de Justiça, Janete Intigar e Vilmar Ferreira de Oliveira sustentaram que, em relação a Ângela, o réu matou por motivo fútil, utilizou meio que impossibilitou a defesa da vítima e agiu contra mulher em razão da condição do sexo feminino (feminicídio).
No tocante a Neiva Bispo, contra o réu pesou a acusação de tentativa de homicídio com a qualificadora de meio de dificultou a defesa da vítima.