A Polícia Civil do Estado do Tocantins deflagrou, na tarde desta sexta-feira (2), em Araguaína, mais uma operação de combate à criminalidade que resultou na prisão de um indivíduo de iniciais J.T.S, de 36 anos de idade, e na apreensão de mais de meio quilo de cocaína de alto teor de pureza.
De acordo com o delegado José Anchieta de Menezes Filho, titular da Delegacia Especializada em Investigações Criminais - DEIC, de Araguaína, e responsável pelo caso, o indivíduo, que já estava sendo investigado pela Unidade Especializada por suspeitas de comercializar entorpecentes na região, foi abordado, no centro da cidade, no momento em que entregava a uma mulher um medicamento abortivo e com a venda proibida no Brasil, por não possuir registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. "Somente a comercialização ilegal do remédio pode gerar uma condenação de 10 a 15 anos de prisão”, esclareceu o delegado.
Em outro ponto da cidade, os policiais civis localizaram a residência do suspeito, cujas buscas no local levaram à apreensão de meio kg de cocaína com alto teor de pureza, balança de precisão, insumos para mistura e apetrechos para embalar o entorpecente, bem como R$ 1.400 reais, em espécie.
Segundo o delegado Alexander Pereira da Costa, que também participou da operação, J.T.S já havia sido preso anteriormente pela DEIC, também por tráfico de drogas, e um mini-laboratório de refino de cocaína na residência do suspeito foi desmantelado pela Polícia Civil.
“Os vários produtos químicos que apreendemos em sua residência demonstram que o suspeito costumava refinar a cocaína para que a droga rendesse mais, com o valor total do entorpecente podendo, assim, chegar aos R$ 50 mil reais. Os conhecimentos técnicos que o investigado possui permitem que ele manuseie a cocaína com outros produtos, aumentando em até três vezes os seus lucros com o tráfico", frisou o delegado Alexander.
Após ser preso, J.T.S foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e venda ilegal de medicamento proibido. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o indivíduo foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.