Amigos e parentes de Antônio Felício Siqueira Silva, 53 anos, encontrado morto nesta segunda-feira, 19, em uma área rural da região norte de Palmas, estão indignados com o caso e cobram eficiência da polícia na apuração do caso.
Um dos vizinhos da vítima, que também é bombeiro militar e participou das buscas desde o sumiço de seu Antônio no último sábado, 17, entrou em contato com a redação do Conexão Tocantins e relatou que um dos principais suspeitos pelo crime, um caseiro da chácara onde seu Antônio havia prestado serviço no sábado pela manhã, foi apenas ouvido e liberado pela polícia.
O vizinho de Antônio diz que há contradições nas informações prestadas pelo suspeito, além de marcas no corpo que revelariam uma luta corporal. “Ele tem arranhões no rosto. Quando a polícia chegou, ele disse que era arranhão do mato, mas a marca do mato na pele é mais sensível e não tão grosseira”, disse o bombeiro que ajudou nas buscas.
Ainda segundo a testemunha, o sumiço de seu Antônio teria sido percebido ainda no sábado. Naquele mesmo dia ele deveria se apresentar em uma escola particular para trabalhar a noite, mas não apareceu. Já no domingo os vizinhos e parentes começaram as buscas na rodovia que dá acesso à chácara onde Antônio trabalhava. “Nós encontramos a moto dele abandonada no mato a cerca de 300 metros da chácara. Chamamos a polícia e depois continuamos a procurar vestígios ao redor da moto. Foi próximo dali que encontramos pegadas de bota e marcas de pneu”.
As pegadas, segundo a testemunha, levavam a uma cisterna de aproximadamente 12 metros de profundidade na qual encontraram o corpo de seu Antônio. “A chácara onde ele esteve no sábado de manhã fica entre o local onde achamos a moto e a cisterna”, relata o vizinho.
A perícia foi chamada para investigar o caso. O corpo de seu Antônio só foi retirado da cisterna por volta das 23h dessa segunda-feira.
