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Polí­cia

Foto: Divulgação

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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da delegacia de Divinópolis do Tocantins, a 130 quilômetros de Palmas, cumpriu nesta segunda-feira, 30, o mandado de prisão preventiva de um homem com iniciais P.R.G, considerado o quinto suspeito do assassinato ocorrido em junho passado, onde um jovem de 20 anos foi torturado por 12 horas antes de ter a cabeça decepada pelos criminosos. 

De acordo com o delegado Manoel Frota Neto, titular da 55º Delegacia de Divinópolis, após a expedição do mandado de prisão preventiva, surgiu a informação de que o quinto suspeito estava trabalhando em fazendas na região. “Nesta segunda-feira tivemos a informação de que ele se encontrava na cidade. Foi então que nossa equipe cumpriu o mandado de prisão preventiva na cidade, no Setor Aeroporto”, afirmou.

Operação

Deflagrada no dia 11 de julho deste ano, a Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Investigações Criminais – DEIC de Paraíso do Tocantins cumpriu três mandados de prisão preventiva e um de internação de adolescente. Os três homens foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins e o adolescente internado na unidade masculina de reintegração, localizada na Capital. O quinto suspeito encontrava-se até então foragido. A operação ganhou este nome em alusão ao espaço público francês onde foi utilizada a guilhotina pela primeira vez durante a Revolução Francesa. 

Na época, o delegado Eduardo Menezes, responsável pela operação, afirmou que a investigação apurou que, no dia 07 de junho, a vítima, por volta do meio-dia, fora abordada por cinco homens, sendo sequestrada e levada a um cativeiro. Lá chegando, a vítima teria sido amarrada e torturada. “Dali se iniciou um ritual de tortura que durou aproximadamente 12 horas. A vítima foi humilhada e espancada no intuito de colher elementos que subsidiassem a sua sentença de morte por parte da facção criminosa responsável pela ação”, afirmou o delegado.

Crueldade

Em seguimento aos atos de sadismo, na madrugada do dia 08 daquele mês, a vítima foi levada para uma residência em construção e num dos cômodos, onde provavelmente seria um banheiro, foi decapitada. “O que chamou a atenção e o laudo pericial indica é que a vítima ainda estava viva quando teve sua cabeça cortada. Isso denota tamanha crueldade”, afirmou.