Com objetivo de retomar o contato com as instituições e firmar parceria com o Governo do Estado, a Organização Não Governamental Conservação Internacional do Brasil (CI) apresentou para a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e para o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) nesta quinta feira, 10, o Projeto Parceria para o Bom Desenvolvimento.
O projeto atua em diversos países com várias commodities agrícolas propondo o uso de inovações tecnológicas e inteligência territorial. A finalidade é apoiar a tomada de decisão de produtores rurais que queiram conciliar produção e conservação de recursos naturais em suas propriedades. As atividades tiveram início em julho de 2017 e o período de execução total é de quatro anos com investimento estimado em U$ 6.600,000.
No Tocantins o projeto será implantado nas cidades de Palmas, Porto Nacional, Monte do Carmo, Santa Rosa e Silvanópolis. A Bahia já recebeu cerca de 50% do valor do projeto que beneficiou as cidades de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves e São Desidério.
O diretor sênior do projeto, Miguel Moraes destacou que “essas parcerias são fundamentais para o avanço nesse tipo de agenda. A oportunidade de mostrar as atividades vai servir como exemplo para o resto do país de como é possível produzir e conservar ao mesmo tempo”.
O secretário da Semarh, Renato Jayme ressalta que a execução desse projeto aqui no estado “vai viabilizar o desenvolvimento em diversas áreas e auxiliar o Governo a construir uma visão de futuro e sustentabilidade”.
O recurso é adquirido através do Fundo Global para Meio Ambiente (GEF), implementado por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e executado pela CI-Brasil.
A partir de agora as equipes técnicas darão início a construção de um plano de trabalho para definir os mecanismos e estabelecer as melhores estratégias de execução do projeto.
Conservação Internacional do Brasil
A CI-Brasil é uma organização sem fins lucrativos, que trabalha a proteção da natureza para o bem-estar humano. Está no Brasil há trinta anos e atualmente desenvolve suas atividades em mais de vinte cinco países.
No Brasil atua em diferentes agendas com atividades na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica. A produção de soja na região conhecida como Matopiba está sendo implantado com o apoio de atores estratégicos nos setores governamental, produtivo e na sociedade civil.