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Cultura

O Banco da Amazônia torna público o resultado final do Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais 2020, que dá oportunidade por meio do Edital de Pautas do Espaço Cultural da instituição a artistas da região amazônica inscreverem projetos de novas mostras para o próximo ano. Com um total de 15 projetos inscritos, foram selecionadas três mostras que receberão apoio financeiro para custeio das exposições.

Os projetos selecionados foram do Estado do Pará: “Cobra Norato” de Alessandro Alberto Gomes Pinheiro e “As cores vivas da Amazônia Naiff”, de Maria Christina Monteiro Barbosa; e do Acre: “Rios invisíveis”, de autoria de Roberta Marisa.

De acordo com o coordenador de patrocínios do banco, Ewerton Alencar dos projetos inscritos, três foram eliminados por não atenderem aos critérios estabelecidos no Edital. Os demais projetos habilitados foram analisados pela comissão julgadora que, ao final da análise selecionou cinco projetos, dos quais três farão parte da programação de 2020. “O quarto e o quinto lugares farão parte do cadastro de reserva e poderão ser convocados, caso haja alguma desistência”, explicou o coordenador.

Sobre os projetos selecionados

“Cobra Norato” é de autoria do artista Alessandro Pinheiro. Será uma exposição que faz um levantamento imagético sobre a cidade de Cametá-PA e traz como cerne a lenda cujo nome é o mesmo do projeto.

As “Cores Vivas da Amazônia Naiff” da artista visual Maria José Batista retrata ruas, casas e manifestações culturais da Amazônia com um olhar sensível e pontual, expressando seu talento natural no ir e vir, no dia a dia, retratando a vida de homens e mulheres que se movimentam pela cidade, a partir da sua própria vivência na periferia de Belém.

“Rios Invisíveis” objetiva expor a experiência da artista Roberta Marisa durante uma vivência na comunidade ribeirinha, às margens do Rio Croa, em Cruzeiro do Sul/AC, tendo como fonte de inspiração seu momento de busca e compreensão de suas raízes culturais regionais que refletem sua identidade amazônida. A apresentação das obras submete o público à uma apreciação interativa, em que o visitante movimenta manualmente as águas da instalação criando efeitos na atmosfera fixa das pinturas aquareladas, inspirada nos elementos da floresta e seus seres encantados.

Para mais informações acesse: bancoamazonia.com.br/index.php/sobre-o-banco/patrocinio/espaco-cultural-2020