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Estado

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e  a Perth Recursos Minerais assinam na quarta-feira (19/2), no Ministério de Minas Energia, contrato de promessa de cessão sobre os direitos de exploração do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis (TO), que a empresa arrematou em licitação realizada em outubro do ano passado pela CPRM. 

A  Perth Recursos Minerais  ofereceu 1,71% em royalties sobre a receita bruta, na fase de produção, além de R$ 15 milhões em bônus que será pago em três parcelas: R$ 1,5 milhão na assinatura do contrato, R$ 6 milhões durante o período de pesquisa e R$ 7,5 milhões na concessão de lavra. 

Em investimentos, são esperados mais de R$ 255 milhões, além da expectativa de geração de 2.500 empregos. Esse é o primeiro contrato de projeto de mineração no âmbito do Programa de Parceria de Investimento (PPI), que ofereceu à iniciativa privada os direitos minerários do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis (TO).

Esse ativo é composto por um depósito polimetálico, que contém mais de um elemento em quantidades para aproveitamento econômico, como por exemplo, zinco, cobre, chumbo e ouro e compreende seis processos minerários, totalizando 6.050 ha, todos com relatórios finais de pesquisa aprovados pela Agência Nacional de Mineração.

A CPRM detém cerca de 330 direitos minerários, divididos em 30 blocos, que serão ofertados à iniciativa privada visando incentivar o  desenvolvimento do setor mineral no País. Cinco ativos já estão qualificados no PPI: Polimetálico de Palmeirópolis (TO), Carvão Candiota (RS), Fosfato de Miriri (PE/PB), Cobre de Bom Jardim (GO) e Caulim do Rio Capim (PA).