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Economia

José César da Costa é presidente da CNDL

José César da Costa é presidente da CNDL Foto: Divulgação

Foto: Divulgação José César da Costa é presidente da CNDL José César da Costa é presidente da CNDL

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que o setor de comércio e serviços seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses devido à pandemia Covid-19 causada pelo novo Coronavírus. A projeção tem como premissa o arrefecimento da pandemia e a normalização das atividades a partir de maio. Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto poderá ser ainda maior, segundo a Confederação.  

Segundo a CNDL, o pacote de medidas anunciado pelo Governo Federal no dia 18 de março traz importantes avanços para que os empresários mantenham a viabilidade das suas empresas. A entidade afirma que trabalha junto ao Governo Federal nos ajustes necessários que devem ser feitos para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho.

A CNDL representa mais de 500 mil empresas em todo o País e vem buscando junto ao Ministério da Economia medidas emergenciais que possam, de alguma maneira, amenizar os impactos da pandemia do coronavírus no setor.

Entre os pontos que a entidade busca junto ao governo, destaca-se: a suspensão, por três meses, da cobrança do ISS e do ICMS sobre a comercialização de produtos e serviços, para micro e pequenas empresas; a suspensão do contrato de trabalho com acesso ao seguro desemprego; a suspensão do recolhimento do FGTS por três meses; a suspensão de empréstimos por 60 dias e da execução dos protestos em cartório pelo prazo de 60 dias; entre outros.

Diante dos exemplos de outros países e dos números crescentes da pandemia no Brasil, a CNDL manifesta sua preocupação em zelar pela saúde da população brasileira. Para tanto, a entidade defende o fechamento geral do comércio de todo o Brasil durante o período de avanço do vírus, com exceção de serviços básicos, como supermercados e farmácias, que devem funcionar com regras de utilização para que se evitem aglomerações.

"Entendemos que a medida diminuirá o avanço do vírus e possibilitará o retorno das atividades o mais rapidamente possível. Enquanto houver pessoas nas ruas, o vírus continuará avançando", afirma José César da Costa, presidente da CNDL. 

Seguindo as condições de trabalho recomendadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Ministério da Saúde, a CNDL e o SPC Brasil, também adotaram o regime de teletrabalho ou home office.

"Neste momento, é fundamental o alinhamento dos governos municipais, estaduais e federal em busca de caminhos que diminuam o impacto e as consequências dessa crise econômica, mas sobretudo humanitária", conclui José César da Costa.