Durante sessão ordinária desta quinta-feira, 16, o vereador Erivelton Santos (PV) solicitou ao secretário municipal de Saúde de Palmas uma reunião com a Frente Parlamentar no Enfrentamento a Covid-19, na qual assumiu a presidência, para discutir sobre as medidas efetuadas no combate à pandemia. Além disso, Erivelton levou à discussão sobre a solicitação conjunta do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho, ao Governo do Tocantins em relação às recomendações de flexibilização dos comércios.
Conforme o vereador, os órgãos de controle solicitaram informações sobre o número de UTIs, CTIs, profissionais de saúde, ventiladores mecânicos, testes e leitos hospitalares existentes no estado, em alusão à flexibilização, que para ele mostra atenção em relação aos gastos do Poder Público. “Não podemos permitir que o erário público, seja municipal, estadual ou federal, possa ir para o ralo simplesmente por falta de licitação. Mesmo com a flexibilização por parte do Governo, é importante que seja fiscalizado esse dinheiro e nós parlamentares também devemos acompanhar os gastos efetuados, além de apoiar as medidas dos órgãos de controle”, assegurou.
O vereador afirmou que irá visitar a Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da região Norte, para fiscalizar tanto o atendimento como a aquisição dos materiais necessários, conforme os gastos apontados pela Prefeitura de Palmas. “Iremos fiscalizar as unidades para saber onde estão os investimentos, os testes rápidos e os respiradores pulmonares anunciados. Pois, até agora não vimos ainda”, explicou.
Na oportunidade, Erivelton mencionou sobre a indignação da prefeita Cinthia Ribeiro em declarar que não foi consultada pelo Governo sobre a flexibilização dos comércios não essenciais, uma vez que ela também não consultou os comércios de Palmas ao publicar o Decreto municipal. “Quando a prefeita divulgou o decreto de isolamento social também não conversou com esta Casa ou propôs reunir-se com as partes interessadas, como os comerciantes. Isso mostra como o diálogo é importante para todos", finalizou. (Assessoria)