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Cidades

Foto: Divulgação

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Para ouvir os líderes religiosos do município, discutir sobre a flexibilização de medidas de contenção contra o coronavírus e sobre a reabertura das igrejas em Lajeado, o Comitê Operacional de Emergência (COE) realizou na manhã desta sexta-feira (24), no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), uma reunião com o prefeito Júnior Bandeira, representantes da igreja católica, pastores e secretários municipais.

O encontro resultou em um documento que deve ser entregue pelos líderes religiosos ao COE nos próximos dias. No documento deve haver informações sobre a quantidade de pessoas que o templo deverá acomodar de acordo o tamanho da igreja, para limitar a sua capacidade mínima de pessoas, além disso deve haver um plano específico de contingência que será entregue individualmente por cada entidade interessada em retomar com as atividades religiosas.

Além da apresentação do plano, é necessário seguir às seguintes orientações: manter distância mínima de dois metros entre os participantes das atividades; fazer o uso de máscaras entre todos; o horário das atividades não deve ser superior a 45 minutos; é obrigatório a disponibilização de locais providos com água corrente, sabonete líquido, toalhas descartáveis e lixeiras com pedal, ou, álcool em gel antisséptico a 70%, a fim de que os participantes possam fazer a assepsia das mãos.

Bandeira conta que em meio a pandemia, ninguém está preparado para enfrentar o novo vírus e destacou que países que não cumpriram com antecedência as exigências de isolamento estão em situações complicadas de contenção da Covid-19.

“São decisões difíceis, entendemos que para muitas pessoas a igreja é um refúgio de orientação espiritual, por isso estamos pensando em flexibilizar as medidas, no entanto, a fiscalização será mais dura. Só será autorizada a reabertura após análise do plano de contingência de cada templo” disse.

Essa foi a primeira reunião em que a flexibilização dos templos religiosos foi discutida de forma exclusiva. Na última segunda-feira (20), quando foi discutido sobre a reabertura dos comércios, alguns líderes religiosos estavam presentes e já tinham pedido o retorno do funcionamento das igrejas.