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Saúde

A partir da informação de que a cidade de Araguaína possui um laboratório habilitado para testes de diagnóstico de Covid-19, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) requisitou informações ao Estado sobre as providências que estão sendo adotadas para o início da utilização deste equipamento. A intenção é agilizar os diagnósticos e reduzir os custos logísticos, uma vez que os testes de Araguaína atualmente são encaminhados para análise em Palmas.

Em resposta encaminhada ao MPTO no último dia 25, a gerência do Laboratório de Saúde Pública de Araguaína (LSPA) confirmou que possui dois equipamentos e profissionais habilitados para a realização dos testes, atualmente destinados às rotinas de exames de carga viral de HIV, hepatites virais e tuberculose. Se utilizados no diagnóstico de Covid-19, a estimativa é de que os aparelhos possam processar 60 testes diariamente, podendo esta capacidade ser ampliada se o horário de funcionamento do laboratório for expandido.

Inclusive, foi informado pela gerência que o laboratório possui cabines de segurança biológica em nível recomendável para a manipulação de amostras biológicas. 

Contudo, a gerência informou que o laboratório não está sendo empregado no diagnóstico de Covid-19 pela falta de cartuchos com os reagentes da testagem. A justificativa apresentada é que estes equipamentos estão sendo adquiridos pelo Ministério da Saúde e repassados para os estados, encontrando-se o Tocantins à espera do material. 

A gerência do laboratório não informou data prevista para implantação da testagem de Covid-19 em Araguaína, o que levou o MPTO a entrar em contato com o secretário estadual da Saúde, Edgar Tolini, na terça-feira, 28, requerendo que sejam adotadas providências urgentes para o início das testagens em Araguaína, visando atender à população da cidade e também da macrorregião Norte do Estado. 

Araguaína confirmou 18 novos casos da doença na terça-feira, 28, registrando um salto exponencial nas contaminações e somando um histórico de 47 casos.

As informações e providências foram requisitadas pelos promotores de Justiça, Leonardo Gouveia Olhê Blanck e Saulo Vinhal da Costa.