O saneamento básico de Araguaína vem avançando desde 2013 e contribuiu para melhoria na área da saúde. Segundo o Instituto Trata Brasil, até 2018, houve crescimento de 272% na rede coletora de esgoto e 55% na rede água tratada. O cruzamento dos dados do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que a evolução trouxe queda pela metade das internações por doenças que têm contaminação por água poluída.
A secretária municipal da Saúde, Ana Paula Abadia, explicou que o investimento em infraestrutura, principalmente em saneamento básico, impacta diretamente na qualidade de vida da população. “A maioria das contaminações são por arboviroses, transmitidos por mosquitos, e também por água contaminada. Onde não há esgoto tratado há uma relação direta com as endemias, como dengue e hepatite”.
Coleta e tratamento
Nos primeiros cinco anos da gestão Ronaldo Dimas, a rede coletora de esgoto saltou de 88,56 km para 330 km. Com isto, o número de pessoas atendidas com coleta de esgoto em Araguaína mais que dobrou, saindo de 19.826 para 52.644. O que elevou o índice de atendimento de 12,7% para 31,2%. Em número atuais, a BRK Ambiental, que é concessionária do serviço de água e esgoto no Município, informou que já atende mais de 53 mil moradores com a coleta.
Água distribuída
Não só a rede coletora de esgoto cresceu, mas também a de distribuição de água tratada que chegou às casas de mais 21 mil moradores de Araguaína, no período citado. Eram 786 quilômetros de distribuição de água servida que, com avanço de 55%, atingiu 1.219 quilômetros de extensão. O número é maior ainda se comparado a 2012, quando eram 137 mil pessoas com água servida, no ano seguinte saltou para 150 mil e chegou a 171 mil em 2018.
Reflexo na saúde
De 2013 para 2018, as internações por doenças de veiculação hídrica caíram pela metade, 304 para 146. Tudo isto também refletiu no custo hospitalar anual para o tratamento com queda de R$ 108.622,69 para R$ 52.416,40.
Também na educação
A melhoria da rede de esgoto também reflete na educação, de acordo com dados do Trata Brasil. Enquanto a população com saneamento básico apresenta 1,02 anos de atraso escolar, aqueles que não têm acesso ao saneamento agravam 1,85 anos de atraso escolar. Nesse último caso, o índice era 49% maior em 2013, com 3,64 anos de déficit.
Mais renda
Antes do início da gestão Ronaldo Dimas, em 2012, eram 199 empregos gerados pelos investimentos em saneamento e o número foi triplicado até 2018. Em 2013, primeiro ano de mandato, a quantidade de trabalhadores do setor já cresceu para 337 e seguiu evoluindo anualmente até 644 postos de trabalho em 2018.