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Saúde

Foto: Divulgação O produto precisa ter rigoroso controle de qualidade para eficácia do método contraceptivo e de prevenção de DST’s O produto precisa ter rigoroso controle de qualidade para eficácia do método contraceptivo e de prevenção de DST’s

Com grande variedade de fabricantes, matéria-prima, modelos, cores, texturas e até mesmo sabores, o preservativo, método contraceptivo que evita uma gravidez não planejada e, também, eficaz preventivo de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) tem sua comercialização regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Para orientar a população sobre o produto, o Governo do Estado, por meio da Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO), alerta sobre a importância de o consumidor verificar a presença do Selo de Identificação do Inmetro, que assegura que o preservativo foi avaliado, passou por testes laboratoriais e está em conformidade para ser comercializado.

De acordo com o presidente da AEM, Rérison Castro, o Inmetro atua com a execução de testes laboratoriais que asseguram a eficácia do produto. “Ao comprar preservativos, o consumidor deve observar a embalagem e verificar se tem o Selo de Certificação do Inmetro”, reforçou o presidente.

Segurança em primeiro lugar

Nos laboratórios credenciados pelo Inmetro, durante os testes metrológicos, o preservativo segue controle rígido quanto à resistência, tamanho e elasticidade.

A Agência de Metrologia reforça que todo preservativo, seja ele adquirido no comércio formal ou distribuído gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde (Posto de Saúde) do Sistema Único de Saúde (SUS) é rigorosamente gerenciado pelo Inmetro, oferecendo a mesma qualidade e certificação. “A regulamentação do Inmetro é muito criteriosa e o preservativo distribuído em postos de saúde é tão seguro quanto os adquiridos em farmácia, pois existe um sistema de certificação obrigatória, que deve atender às exigências de qualidade do regulamento técnico adotado pela Anvisa”, pontuou o presidente da AEM.

É importante ressaltar que todos os fabricantes de preservativos comercializados ou distribuídos gratuitamente pelo SUS passam por auditoria para a concessão da licença de fabricação. Por meio de ensaios em laboratórios credenciados, tanto o sistema de qualidade, quanto a conformidade do produto são verificados para a concessão de licença. Além disso, amostras de cada lote fabricado são ensaiadas e aprovadas nos laboratórios credenciados.

Dicas importantes sobre preservativos

-  Na hora da compra, o consumidor deve estar atento à embalagem e observar se o produto tem a marca do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP).

- Preservativo tem prazo de validade e é fundamental verificar a data de fabricação e validade impressa. E, jamais adquirir o produto no caso de embalagem danificada ou violada.

- Evite comprar se o produto estiver exposto ao calor ou ao sol. O látex (borracha natural) utilizado na fabricação pode se deteriorar e comprometer a segurança do preservativo.

- O preservativo não deve, jamais, ser reutilizado.

-  Tenha o hábito de ler a embalagem para identificar o prazo de validade e o Selo Inmetro.

-  Só adquira e use preservativos com a embalagem íntegra, sem rasgos ou furos.

Ouvidoria da AEM

Caso o consumidor encontre produtos sendo comercializados sem o Selo do Inmetro, pode registar a ocorrência na Ouvidoria da Metrologia Estadual, por meio do endereço eletrônico ouvidoria@aem.to.gov.br. ou no telefone 3218-2076, que é Whatsapp.