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Meio Ambiente

Representantes do biênio 2020-2022 foram escolhidos em votação via videoconferência

Representantes do biênio 2020-2022 foram escolhidos em votação via videoconferência Foto: Fernando Alves/Imagem de Arquivo

Foto: Fernando Alves/Imagem de Arquivo Representantes do biênio 2020-2022 foram escolhidos em votação via videoconferência Representantes do biênio 2020-2022 foram escolhidos em votação via videoconferência

A participação diversificada dos segmentos da sociedade nos colegiados ambientais do Estado no biênio 2020-2022 foi assegurada com a escolha, nessa quarta-feira, 29, das instituições titulares e suplentes que serão representantes da comunidade científica no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) e Conselho Estadual dos Recursos Hídricos (CERH). Os dois colegiados são peças fundamentais na promoção de uma gestão ambiental democrática e participativa no Tocantins.

A reunião foi realizada por meio de videoconferência, respeitando normas de segurança para prevenção à covid-19. Além de fazer parte da mesa diretiva dos dois conselhos como presidente (CERH) e vice-presidente (Coema), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio da Assessoria de Unidades Colegiadas, coordenou o encontro que contou com a participação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), do Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica), do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra) e da Embrapa Pesca e Aquicultura.

A escolha democrática aconteceu por meio de votação, após cada representante manifestar interesse na atuação em cada conselho. Sendo assim, a vaga de titular no Coema ficou com o IFTO e a suplência com a Embrapa Pesca e Aquicultura; já no CERH a titularidade ficou com a UFT e a suplência com a UniCatólica. Cada instituição indicará, por meio de ofício, o nome de quem a representará no conselho.

Para o secretário executivo do CERH, o diretor de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Araújo de Azevedo, o envolvimento da comunidade acadêmica no colegiado é muito importante e integra a formatação tripartite dos setores representados (poder público, sociedade civil organizada e usuários de água). “A comunidade científica tem um trabalho de pesquisa, extensão e inovação tecnológica em várias áreas, incluindo recursos hídricos, que contribui trazendo soluções para muitos conflitos que temos com relação à água e o meio ambiente como um todo”, destacou.

Sobre o processo de escolha, o diretor afirmou que “foi democrático e aberto, resultado nas instituições indicadas, mas temos certeza de que qualquer uma das cinco que participaram representaria muito bem o segmento de ensino e pesquisa nos dois conselhos”.

Representando a UFT na reunião, o professor Dr. Fernan Enrique Vergara Figueroa ressaltou as pesquisas feitas pelas instituições para a melhoria da gestão dos recursos hídricos no Estado como um dos pontos positivos dessa participação no CERH. “Sua representatividade, assim como sua atuação sempre podem agregar conhecimento técnico e novas tecnologias à solução de problemas de conflito pelo uso da água, assim como ajudar no uso sustentável das bacias hidrográficas do Estado”, pontuou.

O processo de escolha dos representantes foi elogiado pelo representante da Embrapa Pesca e Aquicultura, o pesquisador Eric Arthur Bastos Routledge, que possui mestrado em Aquicultura. Ele disse ainda que sua perspectiva quanto a esse novo biênio é positiva pela integração das instituições e que “a ideia é que de fato seja considerado um conjunto de pautas que sejam de interesse da comunidade científica do Tocantins dentro dos dois conselhos”.

Entidades Ambientalistas

Na terça-feira, 28, também via videoconferência, foi aprovado pelos conselheiros que integram a Câmara Técnica Permanente de Assuntos Jurídicos do Coema o cadastro da Ecoterra e do Instituto de Desenvolvimento Ambiental e Humano da Região Amazônica - IDAHRA no Cadastro das Entidades Ambientalistas do Estado do Tocantins (Ceato). As entidades ambientalistas regularmente inscritas no Ceato são consideradas aptas a votar e serem votadas nos processos eleitorais relacionados ao Coema.