Atividade de patrulhamento realizada pela equipe do Parque Estadual Cantão (PEC) e do Destacamento de Polícia Militar Ambiental (DPMA), entre os dias 1º de agosto e esta segunda-feira (3), resultou na apreensão de 1.250 metros de redes de diversas malhas, além de apetrechos para capturar quelônios (tartarugas da Amazônia), caixa de isopor e 40 quilos de peixe da espécie pirarara. Também foi apreendida uma espingarda calibre 5.5, adaptada para calibre 22, e um saco com quatro quelônios.
O patrulhamento foi feito de barco nos rios Araguaia, Javaés e Javaezinho, além de lagos localizados dentro do PEC, cuja gestão é de competência do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Ao avistar a equipe de fiscalização e patrulhamento, os infratores fugiram do local, deixando para trás o material usado para prática de caça e pesca ilegal. Ninguém foi preso ou autuado.
Durante a operação, os agentes localizaram pessoas que estavam acampando dentro no interior do Parque, que é proibido. Eles foram orientados a desmontar as barracas, recolherem o lixo produzido e deixarem o local.
Todo o material apreendido foi levado para o Destacamento da Polícia Militar Ambiental, em Caseara, e o pescado, por correr risco de perecimento, também foi doado para comunidade do mesmo município. A operação contou com apoio por terra, equipe embarcada e também suporte de um drone.
O supervisor do Parque Estadual do Cantão, Adailton Glória, lembra que o Parque é um local privilegiado e rico em biodiversidade, por isso precisa que todos, especialmente os moradores das comunidades ribeirinhas, ajudem a fiscalizar e denunciem quando verem alguma movimentação fora do comum. “Nesse período de isolamento social, aumentou de maneira significativa o fluxo de pessoas dentro dos rios e lagos do Cantão, mesmo sabendo que é proibida a pesca nesses locais, por isso os patrulhamentos são constantes”, informa, lembrando ainda que também é proibido acampar no PEC.