Deflagrada na última semana de agosto pela Polícia Civil do Tocantins, a Operação Pandemic resultou no cumprimento de 38 mandados de prisão, dos quais 30 foram executados só em Palmas. Os mandados foram cumpridos em desfavor de procurados pela Justiça, com mandados de prisão em aberto por cadastro realizado para o recebimento do auxílio emergencial do Governo Federal e alguns pela prática de homicídio e estupro de vulnerável.
Coordenada pela Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter) de Palmas, a operação contou com equipes das circunscricionais da Polícia Civil da Capital e do Interior, com o apoio do sistema penitenciário. A ação foi planejada a partir de dados e informações repassadas pela Controladoria Geral da União.
Conforme a Polinter, o pico da operação foi durante a última semana de agosto, porém ela vai permanecer até que todos os demais mandados de prisão sejam cumpridos. O foco da operação foi cumprir as ordens judiciais de prisão e não analisar a regularidade ou não do recebimento do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal durante o período de pandemia da Covid-19.
Da parte da DPI, a diretora Ana Carolina Coelho Marinho Braga explicou que as equipes do interior desde o repasse das informações estavam monitorando essas situações de indivíduos procurados pela justiça que solicitaram recebimento de auxílio emergencial, sendo realizadas inúmeras diligências para captura. Ela asseverou que continuarão sendo tomadas medidas para continuar cumprindo as ordens judiciais.
Já para o diretor da DPC, delegado Gustavo Henrique, a prisão dos envolvidos demonstra que a Polícia Civil está em constante monitoramento da criminalidade, realizando troca de informações e cruzamento de dados com diversos órgãos, dando maior efetividade às ações policiais. "São 38 pessoas que estavam foragidas da Justiça, levando sua vida em aparente normalidade. Com a prisão deles, podemos restaurar a ordem pública", disse.