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Foto: Divulgação

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Um adolescente de 15 anos de idade foi apreendido pela Polícia Civil na tarde dessa quarta-feira, 18, em São Miguel do Tocantins. Ele é o último suspeito de envolvimento em um crime de latrocínio que ocorreu na madrugada do dia 31 de maio de 2020, quando um grupo de adolescentes que estava acampado em uma praia de São Miguel foi surpreendido por quatro indivíduos. Eles roubaram os jovens e depois os jogaram no rio Tocantins, o que acabou resultando na morte do adolescente de 16 anos.

Segundo o delegado Antônio Bandeira, titular da 16ª Delegacia de São Miguel, e responsável pelo caso, logo após o crime, os policiais civis daquela DP iniciaram as investigações, desvendando o crime e efetuando as prisões de três indivíduos que são considerados os autores do crime, sendo que um foi capturado em São Miguel, outro no Maranhão e o terceiro em Goiânia.

“Com o aprofundamento das investigações, conseguimos identificar todos os quatro envolvidos no latrocínio, sendo que apenas esse adolescente de 15 anos continuava em liberdade, desde a data dos fatos. Desse modo, representamos junto ao Poder Judiciário pela internação do mesmo, fato que foi acatado pelo juízo da Comarca de Itaguatins e, assim, nesta tarde, depois de localizar o paradeiro do investigado, conseguimos fazer a apreensão dele”, disse o delegado.

Ocorre que ao chegar a residência do menor, os policiais civis encontraram em poder do jovem várias porções de maconha, cocaína, crack, bem como, balança de precisão, munições calibre 28, intactas, e mais de R$ 600 reais, em espécie. Diante dos fatos, o adolescente também foi autuado em flagrante por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas e também posse ilegal de munição.

Após a realização das providências legais cabíveis, o menor será recolhido a uma das Unidades de Internação para menores infratores do Tocantins. O delegado Antônio Bandeira destaca que o encerramento do caso traz mais sensação de segurança para os moradores de São Miguel, pois o caso chocou o município do extremo norte do Estado pela crueldade e violência com que foi praticado.

“Desde o primeiro dia das investigações, a Polícia Civil não mediu esforços para desvendar esse crime e prender todos os envolvidos que dele participaram. Nesse sentido, podemos afirmar que mais uma vez a PC-TO deu uma resposta satisfatória a sociedade e reafirmou seu comprometimento com a segurança pública de todos os cidadãos tocantinenses”, ponderou a autoridade policial.