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Economia

Foto: Fabiana Nogueira

Foto: Fabiana Nogueira

Em recente pesquisa, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre) apurou que 42% das empresas brasileiras prospectam que suas atividades voltem ao normal só em 2021. A maioria das empresas com esse entendimento faz parte do setor de Serviços, correspondendo a 47% do total.  Essa volta à normalidade, em um cenário parecido com o de antes da pandemia, ainda não é visualizada por 10% dos empresários.

Além disso, o levantamento do Ibre também concluiu que 34% das empresas tiveram que demitir funcionários, reduzindo a equipe, para tentar conter os impactos econômicos ocasionados pela crise. Mais uma vez, o setor de Serviços foi o mais atingido, com um índice de cortes de 43%, pois é o que mais emprega no País.

Diante disso, o especialista contábil, Francisco Santiago, pontuou a primeira ação que as empresas devem seguir para se reorganizar, fazendo com que essa volta ao normal seja mais breve possível.

“O mais importante é fazer um balanço de 2020. Por exemplo, com um balancete de verificação é possível condensar todas as informações das contas em movimento dentro da empresa, como os créditos e débitos em aberto. Isso vai auxiliar na administração dos recursos da instituição com os lançamentos de entradas e saídas de valores. Só quando se organiza a parte financeira da empresa é que é possível dar o próximo passo”, explicou o CEO da Pactus Contabilidade.

Santiago reforçou, ainda, que a área contábil terá um papel ainda mais importante no momento de retomada das empresas no próximo ano. “Uma empresa bem gerenciada, com boa administração e idoneidade financeira é capaz de se reerguer depois de uma crise, e a Contabilidade faz isso acontecer. Mas é preciso que ela [empresa] também esteja atenta às novas tendências, para se adaptar e fazer as mudanças necessárias”, reiterou o especialista.