A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína, concluiu nessa segunda-feira, 8, mais um inquérito policial e elucidou um crime de latrocínio tentado. O crime vitimou um cabeleireiro, o qual durante uma tentativa de assalto foi atingido por três disparos de arma de fogo, mas sobreviveu.
Segundo o delegado Breno Eduardo Campos Alves, responsável pelo caso, durante as investigações, as equipes da DRR identificaram a autoria e prenderam nesta segunda-feira, 8, um dos homens envolvidos no crime. Ainda de acordo com a autoridade policial, o crime ocorreu no dia 23/01/2019, por volta das 6 horas da manhã, no Setor Bela Vista II, em Araguaína. A vítima, um cabeleireiro, saiu de sua residência e foi surpreendida por dois homens que, de posse de armas de fogo, anunciaram o assalto.
Todavia, a vítima entrou em luta corporal com os assaltantes e estes acabaram por disparar três vezes contra ela. Socorrido, o homem sobreviveu ao atentado, tendo recebido dois disparos no tórax e um nas costas. Logo após o crime, as equipes da Unidade Especializada iniciaram as investigações que prosseguiram até que os policiais civis identificaram os autores do crime, sendo dois indivíduos, ambos com 21 de anos de idade, que foram indiciados por latrocínio tentado.
Com a identificação positiva dos autores, os policiais civis da DRR intensificaram as buscas e diligências e, na manhã de hoje, localizaram o paradeiro de um dos suspeitos, o qual já responde a processo por tráfico de drogas, e deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra o mesmo. Desse modo, o indivíduo foi conduzido até a Central de Atendimento da Polícia Civil e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, encaminhado à Unidade Penal de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Conforme o delegado Breno Alves, logo após os fatos, o outro envolvido no crime acabou se envolvendo em um acidente de trânsito e sofreu traumatismo craniano e, por esse motivo, encontra-se acamado. A investigação policial foi concluída e o Inquérito Policial foi remetido ao Poder Judiciário.