Um mês após o acidente aéreo que matou 6 pessoas, entre elas jogadores e o presidente do Palmas Futebol e Regatas, ainda não há um relatório definitivo que aponte as causas do acidente.
A ocorrência está sob investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). No sistema do órgão (Painel Sipaer), constam apenas dados preliminares e a informação de que os trabalhos relativos à ocorrência estão em andamento.
“Os dados aqui disponibilizados são preliminares e visam à transparência das informações que temos até o momento. Por isso, não contêm as análises das informações coletadas, nem os fatores contribuintes, e estão sujeitas a modificações conforme o andamento dos trabalhos de investigação. Portanto, nenhuma conclusão deve ser feita a partir destes dados preliminares”, informa o relatório preliminar.
O acidente aconteceu no dia 24 de janeiro. A aeronave, um bimotor modelo Baron, de prefixo PTLYG, caiu logo após decolar da pista da Associação Tocantinense de Aviação (ATA). “Após a decolagem, a aeronave perdeu sustentação e colidiu contra o solo. A aeronave teve danos substanciais. Todos a bordo sofreram lesões fatais”, consta no relatório preliminar do Cenipa.
O avião levava jogadores do Palmas para uma partida que ocorreria em Goiânia/GO no dia seguinte. Morreram no acidente o presidente do Palmas, Lucas Meira; os atletas, Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule, e Marcus Molinari; e o piloto da aeronave, Wagner Machado.
Segundo o Cenipa, não há previsão de quando o relatório final será disponibilizado.