O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Gurupi, oficiou, nesta quinta-feira, 11, a Secretária Estadual de Saúde (SES) e a direção do Hospital Regional de Gurupi (HRG) para que encaminhem, no prazo de 48 horas, informações acerca do planejamento para instalação de novos leitos de UTI no Hospital Regional de Gurupi e acionou o município para que explique a suposta falta de oxigênio na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h.
O promotor de Justiça, Marcelo Lima Nunes, solicitou ao Estado do Tocantins, que anunciou a instalação de mais 20 leitos de UTI em Gurupi, envie a comprovação documental e memorial fotográfico acerca da habilitação do leitos, junto ao Ministério da Saúde, sobre o efetivo funcionamento dos 20 novos leitos de UTI Covid-19 e as providências que estão sendo adotadas para garantir a internação de pacientes abrangidos pela regional da Ilha do Bananal em leitos de UTI, em demais leitos do Tocantins e em outros estados, às custas da SES.
A suposta falta de oxigênio da UPA 24h também motivou o MPTO a realizar questionamento, desta vez ao secretário municipal de Saúde e à prefeita, em razão de informações, publicadas em veículo de comunicação, de que a falta de oxigênio provocou a transferência de sete pacientes que estavam internados e entubados na Unidade e que teriam sido transferidos para o HRG. Os dados solicitados referem-se às medidas adotadas para solucionar o problema, a capacidade de ampliação e a relação das empresas fornecedoras.
Como medida preventiva, também foram requisitadas à SES e ao HRG informações sobre a situação do estoque de oxigênio na unidade de saúde e se os pacientes transferidos da UPA 24h, na quarta-feira, estão recebendo os cuidados devidos.