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Opinião

Renato Pedreiro Miguel é presidente do CRBM-3

Renato Pedreiro Miguel é presidente do CRBM-3 Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Renato Pedreiro Miguel é presidente do CRBM-3 Renato Pedreiro Miguel é presidente do CRBM-3

No momento em que o País busca ampliar e estimular a imunização contra o coronavírus, contar com profissionais de formação diferenciada no reforço às campanhas será essencial. Isso porque tudo indica que o Sistema Único de Saúde (SUS) promoverá simultaneamente as ações de vacinação contra o coronavírus e a gripe, como é de praxe no calendário nacional da Saúde.

A chegada do outono aumenta a preocupação com as doenças respiratórias, mais comuns nessa época do ano. Associado a um cenário de pandemia, como o que enfrentamentos atualmente, o quadro se mostra ainda mais preocupante. Há de se redobrar os cuidados com grupos de pessoas como as idosas e aquelas com comorbidades.

A logística para campanhas de vacinações amplas, diversificadas e simultâneas, como se avizinha, requer planejamento prévio e compromisso dos gestores públicos da saúde para amenizar a gravidade da situação atual, agilizar os atendimentos e evitar as aglomerações.

Os profissionais de saúde na linha de frente estão cansados e necessitam de suportes físicos para que haja a possibilidade de um descanso ou revezamento nos hospitais e clínicas direcionados ao atendimento e ao tratamento contra o coronavírus. O biomédico é um grande diferencial nesse processo de promoção, apoio à imunização bem como em outras áreas, respaldados pelas variadas habilitações.  

Uma das mais recentes normativas do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) concedeu ao profissional com habilitação em Imunologia a oportunidade de atuar como Responsável Técnico de estabelecimentos de vacinação. Ou seja, pela própria formação e experiência são especialistas aptos a ministrarem vacinas e a coordenarem o processo de imunização, seja contra a Covid-19 seja contra a influenza.

A população que tiver a oportunidade deve se vacinar ou colocará a própria saúde em risco, a de seus familiares e a das pessoas com quem costuma ter contato. Lembrando que além da vacinação, restringir a mobilidade, usar a máscara, manter certa distância das pessoas, promover a ventilação nos ambientes são atitudes às quais já estamos mais habituamos e que precisam ser preservadas.

*Renato Pedreiro Miguel é presidente do Conselho Regional de Biomedicina (CRBM-3).