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Meio Ambiente

Foto: Divulgação

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O segundo dia do Workshop sobre perspectivas de Gênero na Gestão de Florestas realizado nesta quinta-feira, 25, por meio de plataforma virtual, continuou o diálogo entre os nove Estados da Amazônia Legal com a participação de autoridades e técnicos envolvidos nas atividades da Força Tarefa dos Governadores para Clima e Floresta (GCF Task Force).

Entre as pautas do encontro, destaca-se os objetivos de aumentar a compreensão da integração da perspectiva de gênero na ação climática, aprimoramento dos conhecimentos sobre evidências e abordagens bem-sucedidas e reforçar as capacidades de integração. Foram apresentados relatórios de cada Estado retratando a realidade da presença de mulheres em vários campos de participação. Em todos eles, o Tocantins figura como o Estado com a maior participação ativa de mulheres. O Estado possui o percentual de 59% de servidoras ativas, o maior dentre os estados da Amazônia Legal. Reforça-se ainda que 56% dos cargos de confiança do Estado também são ocupados por mulheres.

Durante sua participação, a secretária do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Miyuki Hyashida, compartilhou um pouco de sua trajetória e das dificuldades como profissional de atuar em áreas predominantemente ocupadas por homens. Destacou ainda a situação da Semarh, que possui um bom percentual de servidoras e que toda mulher pode ocupar a área que desejar. “Aqui a grande parte das nossas diretorias, das nossas gerências, são de mulheres. Toda mulher que queira participar em todas as áreas, precisa ter vontade, precisa ser persistente e conseguiremos sim ser incluídas na área que a gente sonhar”, afirmou.

A diretora de Instrumentos de Gestão Ambiental da Semarh, Marli Santos, comentou sobre 15 principais momentos discutidos no primeiro dia do workshop, realizado na última terça-feira, 24, nos quais recomenda como diretrizes que podem ser implementadas pelo GCF em suas ações. Em um dos pontos, a diretora afirma que “a discriminação ocorre também entre as mulheres, principalmente entre a mulher negra, a pobre, e a indígena. Então não se trata apenas de sexo”, reforçando a necessidade de assistência a essas diferentes situações.