Com o fim do período mais intenso de chuvas, o Governo do Tocantins, sob a responsabilidade fiscal da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), contratou através de licitação, o Consórcio Pontes Tocantins EHL/Loctec/Mobicon para a construção da ponte de concreto armado sobre o rio Formiga na TO-458, região sudeste do Estado.
O consórcio de empresas, que recebeu a Ordem de Serviço do Governo no dia 12 de março e já está levantando os primeiros pilares da nova ponte de concreto, ao lado da travessia de madeira por onde flui o tráfego de veículos.
A ponte do rio Formiga terá 40 metros de comprimento e ficará localizada na rodovia TO-458, entre o entroncamento da BR-010 no município de Santa Rosa com o entroncamento da TO-365, em Ipueiras. O investimento é de R$ 3,7 milhões.
A obra faz parte do Lote I, no valor de pouco mais de R$ 15,4 milhões, financiado pelo Banco Mundial, por meio do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), na modalidade Pontos Críticos.
O objetivo principal desse projeto é garantir a trafegabilidade em 20 pontos onde as águas, permanentes ou não, cortam rodovias estaduais não pavimentadas, promovendo a recuperação desses trechos, considerados críticos, com a construção de pontes e de bueiros celulares.
O PDRIS Pontos Críticos beneficia rodovias estaduais em várias regiões do Tocantins. Ao todo, serão construídas oito pontes de concreto armado e 12 bueiros celulares. O valor total do investimento é de cerca de R$ 51 milhões.
As obras de recuperação de pontos críticos com a construção de pontes e bueiros devem ocorrer em trechos de 12 rodovias estaduais, sendo que a rodovia onde estará concentrado o maior número de intervenções, com a construção de seis bueiros, é a TO-387. As obras estão divididas em sete lotes.
De acordo com a secretária de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin, “esses resultados demonstram o planejamento da gestão e a união de esforços do Governo”.
Segundo a presidente, a Ageto tem trabalhado nas ações de compensação e reparação de rodovias de forma que o Estado possa apresentar medidas que tragam maior desenvolvimento socioeconômico e ambiental, garantindo efetiva reparação dos danos nos pontos críticos. “Além de aumentar a geração de empregos, que um empreendimento dessa envergadura consegue viabilizar”, enfatiza.