Os suspeitos de fraudar o seguro-desemprego presos preventivamente nesta quarta-feira, 26, pela Polícia Federal em Palmas/TO criavam empresas fictícias para fazer vínculos de trabalhadores inexistentes e requerer o seguro de forma fraudulenta. Foi o que informou o delegado Omar Peplow, logo após a operação.
Até o momento duas pessoas foram presas de maneira preventiva. Os agentes da PF ainda estão a procura de um terceiro suspeito alvo de mandato de prisão. Outros oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta. Entre os bens apreendidos está uma moto aquática.
“Já foram detectados quase R$ 600 mil em fraudes em face ao seguro-desemprego. Os bens foram apreendidos dessas pessoas, contas bancárias foram bloqueadas com o intuito de ressarcir o erário”, informou Peplow.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. De acordo com a PF, os bens apreendidos serão analisados bem como as movimentações bancárias de todos os envolvidos. Os veículos apreendidos poderão ir a leilão para ressarcir o erário.
A Polícia Federal alerta ainda aos trabalhadores para que não forneçam dados e carteira de trabalho a terceiros. “Quando essa pessoa precisar realmente do benefício do governo, vai estar bloqueado, porque já houve um saque anterior de forma fraudada”, disse o delegado.
Os suspeitos vão responder por estelionato majorado, falsificação de documentos e associação criminosas. Somadas, as penas podem chegar a quase 20 anos de prisão.