Com escassez de chuvas e umidade do ar abaixo de 30% em algumas regiões do estado nas últimas semanas, o Tocantins volta a despontar no ranking nacional de queimadas. Problema que tradicionalmente tende a se agravar no período de estiagem.
De acordo com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde o mês de janeiro até o momento, o estado já registrou 3.683 focos de incêndios florestais, ficando atrás apenas do estado do Mato Grosso, com 6.822 focos.
Assim, o estado já acumula alta de 16% no número de queimadas em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 3.159 focos.
Três municípios do estado também aparecem nos primeiros lugares da lista do Inpe com maior número de incêndios florestais. Lagoa da Confusão lidera, com 563 focos; em 2º lugar está a cidade sul-mato-grossense de Corumbá, com 502; em 3º, Formoso do Araguaia/TO, com 447 focos; Paratininga e União do Sul, ambas no Mato Grosso, aparecem em 4º e 5º lugares, com 298 e 291 focos, respectivamente. O 6º lugar da lista é ocupado novamente por um município tocantinense, Mateiros, com 287 focos de queimadas no período.
No ano passado inteiro o Tocantins registrou mais de 12 mil focos, ficando em 6º lugar no ranking nacional.
Fatores de risco
A combinação de tempo seco, chuvas escassas, ventos fortes e o hábito criminoso de realizar queimadas irregulares, seja em áreas rurais, ou regiões urbanas, contribuem para que o Tocantins esteja nos primeiros lugares do ranking de queimadas, quase todos os anos.
Tabela mostra comparativo de queimadas no Tocantins durante todo o ano passado e até o momento presente de 2021 (Fonte: Inep)