Criado desde maio de 2020, o Programa Nacional de Apoio às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), surgiu para que o
empreendedor pudesse fortalecer o seu negócio mediante a gestão da empresa e os
desafios que a pandemia trouxe. Neste ano, a concessão de crédito assume novo
formato e tem juros mais baixos e prazo flexível.
A linha de crédito destinada às micro e pequenas empresas tornou-se um programa
permanente voltado aos bancos credenciados e oficiais do estado como Banco do
Brasil, Banco da Amazônia, Bradesco, Sicredi, Sicoob, Caixa Econômica Federal,
Santander e Itaú. O analista do Sebrae Tocantins, Francisco Ramos, observa que
os bancos estão liberando o teto de até R0 mil e para que o empresário tenha
direito é preciso conhecer os critérios de cada um. “Com a concessão, inclusive
disponibilizado o recurso do Pronampe pela Caixa, haverá uma assinatura
eletrônica conforme a Receita Federal ou disponibilizada para o contador da
empresa”, orienta.
“No último relatório recebido, cerca de 1077 empresas foram contempladas no
Tocantins. O volume de valores corresponde a R$ 86 milhões destinados aos
negócios no Estado”, frisou o analista. Ele explica que o primeiro repasse do
Banco do Brasil foi de R$ 26 milhões, e o segundo foram liberados R$ 30
milhões. Para Ramos, o fundo garantidor alavanca as instituições financeiras a
emprestarem dinheiro para as empresas.
O crédito geralmente é utilizado para financiar o capital de giro da empresa,
oferecer fôlego aos negócios desde que seja pensado estrategicamente, em
investimentos como máquinas e equipamentos, além de despesas operacionais. “No
ano passado, o governo garantia 85% desse valor emprestado. Este ano, o
percentual baixou para 20%. Houve o aumento do nível de exigências dos bancos
aos critérios para concessão, mas é um recurso barato com a taxa de 6% de juros
ao ano mais a taxa Selic, que está em 4,5%”, finalizou.