De acordo com dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), o Tocantins contabiliza nesta segunda-feira, 16, mais de 5 mil mil focos de queimadas (5.142 no total).
No panorama nacional, o Estado encontra-se na 5ª posição por estado, ficando atrás de Mato Grosso (com 8.879 focos), do Pará (com 6.454 focos), do Amazonas (com 5.754 focos) e do Maranhão (com 5.169 focos).
De um total de 30 municípios brasileiros, quatro tocantinenses encontram-se no ranking de mais atingidos pelos focos. Lagoa da Confusão ocupa a 7ª posição (com 720 focos); Formoso do Araguaia ocupa a 9ª posição (com 615 focos); Mateiros a 17ª posição (com 388 focos) e Pium ocupa a 26ª posição (com 308 focos). Em 1º lugar no ranking nacional está a cidade de Lábrea, no Amazonas, que registra até então 1.499 focos de incêndios florestais.
Mais de 80% do Tocantins é constituído por cerrado e segundo os dados do INPE, o Cerrado é o segundo bioma mais atingido por queimadas em 2021, perdendo apenas para a Amazônia.
Terras Indígenas
Terras indígenas do Tocantins também têm sido afetadas pelas chamas. Seguindo os dados do Inpe, de 30 do país analisadas, a 1ª no ranking é do Tocantins: Terra Indígena Parque do Araguaia (com 1.036 focos). A 3ª no ranking também é do Estado: Terra Indígena Inawebohona (com 210 focos).
Unidades de Conservação
As unidades de conservação localizadas no Tocantins sofrem com as queimadas. Segundo os dados do Inpe, dentre 30 unidades de conservação estaduais com mais focos pelo Brasil, quatro estão localizadas no estado: Apa Ilha do Bananal (Cantão) com 210 focos - em 3º lugar no ranking; Parque Estadual do Jalapão, com 87 focos; Apa Jalapão, com 63 focos e Apa Lago de Palmas, com 17 focos.