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Campo

Foto: Divulgação Adapec

Foto: Divulgação Adapec

Em uma operação conjunta, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), por meio da Divisão Especializada no Combate a Clandestinos (DECC), com o apoio da Guarda Metropolitana de Palmas e Vigilância Sanitária Municipal (Visa), apreenderam cerca de cinco toneladas de pescado impróprios para o consumo, nesta quinta-feira, 26, na Capital. O proprietário do estabelecimento clandestino foi multado em R$ 2.500 e todo material apreendido foi destruído no aterro sanitário.

A DECC da Adapec recebeu denúncia anônima pelo 0800 063 11 22 e deu início às investigações. “Após obtermos provas fizemos abordagem no local com a colaboração das instituições parceiras, identificamos um ambiente inadequado, sujo, sem o mínimo de higiene para o processamento de alimentos”, disse Ricardo Matarazzo, responsável pela DECC.

O proprietário apresentou uma nota fiscal da Bahia informando a origem do pescado. Porém, ele sequer poderia ser comercializado no município onde foi produzido, uma vez que não possuía registro em nenhum Serviço de Inspeção Oficial. “A atitude além de ferir a legislação, põem em risco a saúde do consumidor, pois todo o material foi avaliado também por uma equipe técnica do Mesa Brasil, que atestou que o alimento estava impróprio para o consumo", afirmou o gerente de inspeção animal, Antônio Caminha.  

Participaram também da ação a barreira volante da Adapec de Palmas.

 Os peixes estavam sendo processado em ambiente sem o mínimo de condições higiênico-sanitárias (Foto: Divulgação Adapec)

Parcerias

Os órgãos institucionais têm trabalhado para incentivar o acesso às indústrias   de produtos de origem animal à regulação, seja no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou no Sistema Brasileiro de Produtos de Origem Animal (Sisbi).

Na última terça-feira, 24, a Adapec, Visa e o SIM reuniram-se para colaborar buscando mecanismos que facilitem a certificação das empresas que produzem pescado junto aos órgãos de inspeção. Além disso, no combate a produção clandestina de pescado.

Antônio Caminha atribui o aumento de apreensão de produtos de origem animal, este ano, por diversos fatores: criação da DECC, consumidor mais consciente e fazendo cada vez mais denúncias, bem como a integração de órgãos oficiais na execução de atividades no combate à clandestinidade.