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Estado

Foto: Divulgação/Seciju

Foto: Divulgação/Seciju

A Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) realizou a Operação Aquiles com 53 pessoas monitoradas com tornozeleira eletrônica em Palmas, nesta terça-feira, 21, com o objetivo de fiscalizar as pessoas acompanhados pela Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP) em suas residências, verificando o equipamento, fazendo atualização de cadastros, além de orientar os monitorados com o equipamento.

A Operação de fiscalização teve a participação de 26 policiais penais especializados em monitoração eletrônica de pessoas que atuam nas CMEP’s de Palmas, Araguaína e Gurupi. O superintendente de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional do Tocantins, Orleanes Alves, explica que a Operação é uma ação constante da Unidade Especializada em monitoramento de pessoas e faz parte do Plano de Reestruturação do Sistema Penal. “A execução penal está passando por reformulação e as Centrais de Monitoramento Eletrônico fazem parte do aprimoramento das ações desempenhadas pelos policiais penais especializados com a fiscalização permanente dos monitorados, trazendo mais segurança e efetividade na execução do serviço de monitoração eletrônica e no cumprimento de mandado de regressão, via Justiça, pelo não cumprimento da medida”, frisou.

Segundo o gerente das Centrais de Monitoramento Eletrônico de Pessoas da Seciju, Rhomenyng de Sousa Afonso, nesta primeira fase da Operação os monitorados a serem verificados foram selecionados segundo uma análise prévia de perfil. “A Operação tem o intuito de vistoriar os monitorados garantindo, com isso, maior eficácia nos relatórios e segurança na execução da medida. É importante ressaltar que os monitorados na Aquiles passaram por uma análise de perfil e os demais continuam sendo vistoriados cotidianamente pelas Centrais”, destacou o gerente.

Monitorados no Tocantins

Atualmente, a Seciju monitora 536 pessoas por meio do uso da tornozeleira eletrônica. Deste total, 427 são em Palmas, sendo 368 homens e 59 mulheres; 44 em Araguaína, com 35 homens e 9 mulheres e 65 em Gurupi, com 59 homens e 6 mulheres.

Nome da Operação

Aquiles faz menção a história e expressão “calcanhar de Aquiles”, utilizada para se referir ao ponto fraco de alguém e, nesta Operação, faz referência ao local onde fica instalada a tornozeleira e que passa por verificações da Polícia Especializada. Segundo a lenda grega, Aquiles tornou-se forte e invulnerável quando, ao nascer, foi banhado pela mãe nas águas do rio Estige, mas somente o calcanhar por onde Tétis segurou o guerreiro não foi molhado e continuou vulnerável.