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Polí­cia

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), de Araguaína, concluiu, nesta quinta-feira, 6, mais uma investigação de crime de roubo que ocorreu na cidade no dia 19/06/2021. Na oportunidade, a vítima passava pela região central e foi atacada por um indivíduo, o qual valendo-se de força física passou a desferir golpes e socos em seu rosto, conseguindo subtrair os pertences que esta levava consigo.

Coordenado pelo delegado Breno Alves, o trabalho de investigação qualificado foi realizado pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, sendo que, com o cruzamento de informações e diligências foi possível identificar o indivíduo de iniciais S.T.D.S, de 40 anos, o qual acabou por confessar a prática do crime.

Segundo a autoridade policial, o crime chamou atenção pela maneira como foi cometido, uma vez que o autor atuou de forma covarde, agredindo fisicamente a vítima com diversos golpes. “Trata-se de um crime onde o autor usou de violência extrema para atacar uma vítima indefesa até conseguir imobilizá-la e levar todos os seus pertences”, pontuou Breno Alves.

O delegado informou que o autor, durante seu interrogatório, confessou o crime, justificando que trocou os bens que roubou por drogas. A investigação policial também descobriu que S.T.D.S já passou mais de uma década preso por diversos crimes na cidade e que agora encontra-se, por determinação do juízo criminal, cumprindo suas penas no regime semiaberto.

O trabalho policial foi concluído e os autos foram remetidos ao juízo local, o qual decidirá se o investigado voltará à prisão ou não. Para o delegado Breno Alves, a identificação do indivíduo é de suma importância, uma vez que se trata de uma pessoa de extrema periculosidade que é responsável por praticar uma série de crimes contra o patrimônio em Araguaína.

“A Polícia Civil do Tocantins não tem medido esforços para identificar e responsabilizar pessoas que cometem crimes em Araguaína e em todo o Estado. Nesse caso específico, chamou a atenção a forma como o indivíduo indiciado atuava para roubar suas vítimas, pois se valia de superioridade física e promovia um verdadeiro espancamento, a ponto de quase deixar a vítima inconsciente para assegurar o cometimento do roubo”, frisou.