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Estado

Foto: Divulgação

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Foi realizada nessa segunda-feira, 21, pela Polícia Civil uma mobilização por um PCCS linear e isonômico. O governador Wanderlei Barbosa reafirmou o interesse em corrigir as perdas salariais da classe. Ainda sem um parecer definitivo, o Sinpol-TO se organiza para dar continuidade à mobilização.

A ação realizada em frente ao Palácio Araguaia foi organizada pelo Sinpol-TO, junto às demais entidades representativas ligadas à Polícia Civil. Após a concentração em frente à Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO), foi realizada uma caminhada até o Palácio Araguaia, com palavras de ordem que ressaltaram a união de todos os policiais civis.

Ao final do dia, o governador Wanderlei Barbosa reuniu-se com a presidente do Sinpol-TO, Suzi Francisca, o segundo vice-presidente do Sinpol-TO, Helio Santana, o presidente do Sindiperito, Silvio Jaca, e o vereador Moisemar Marinho (PDT). O Governo Estadual se mostrou aberto ao diálogo e pediu a categoria para esperar um parecer técnico da Procuradoria Geral de Estado (PGE) que deve der emitido ainda nesta terça-feira, 22.

A partir desse parecer, será definido o dia em que o Projeto do novo PCCS será elaborado e enviado à Assembleia Legislativa. O governador ainda ressaltou que tem a intenção de reparar as perdas salariais da Polícia Civil, mas que isso vai depender do posicionamento da PGE.

“A gente vê um saldo positivo na mobilização e na participação dos policiais”, disse a presidente Suzi ao avaliar o resultado da ação da segunda-feira, 21. “Como resultado da reunião, o governador pediu um prazo até esta terça-feira. Iremos novamente ao Palácio e esperamos que essa situação seja resolvida ainda hoje”, frisa. 

A presidente afirma que a luta maior é pelo reajuste salarial, para que ele possa ser implementado. “O reajuste irá atender a todos os policiais civis, incluindo nossos naposentados (veteranos)”, destacou a presidente.

O Sinpol-TO tem atuado ativamente na garantia dos direitos dos servidores da Polícia Civil. O Sindicato volta a reforçar que a valorização dos profissionais de segurança é de interesse de toda a população e que não será aceito a retirada de nenhum direito adquirido pela categoria.

A Organização

A mobilização contou com a organização do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) e pelo Sindicato de Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (Sindiperito).

Além disso, também participaram a Associação dos Escrivães de Polícia do Tocantins (Aepto), Associação dos Agentes de Polícia do Estado do Tocantins (Agepol-TO), Associação dos Policiais Civis Papiloscopistas do Estado do Tocantins (Aspa), Associação dos Agentes de Necrotomia da Polícia Civil do Estado do Tocantins (Aaneto), Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol-TO) e a Federação Estadual das Associações de Policiais Civis do Tocantins (Feapol-TO).