Com taxa de detecção de 226,99 casos para cada 100 mil habitantes e considerada pelo Ministério da Saúde como a Capital com o maior percentual de diagnóstico da hanseníase, Palmas avança na melhoria da capacidade diagnóstica da enfermidade e começa a desenvolver o projeto Apeli/Ministério da Saúde.
A primeira etapa do projeto começou nessa terça-feira, 5, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), com a capacitação sobre a implantação do serviço de teste rápido para hanseníase ministrada para 50 agentes comunitários de saúde, gestores e enfermeiros que integram as quatro Unidades de Saúde da Família que serão utilizadas como modelo inicial. As USFs são as seguintes: José Lúcio, Taquari, ARNE 53 (406 Norte) e Loiane Moreno (Arse 24 - 210 Sul).
Sob a responsabilidade da Coordenação Técnica da Hanseníase/Atenção Primária, a capacitação foi transmitida virtualmente. Na próxima etapa, prevista para a segunda semana do mês de maio, será a vez de médicos e enfermeiros.
O coordenador técnico da hanseníase, Pedro Paulo, explica que ao final das capacitações, Palmas estará mais preparada para executar o projeto Apeli. “Atualmente, a detecção da hanseníase é feita de forma clínica. O projeto Apeli vai proporcionar o diagnóstico por meio de testes já homologados pela Anvisa, o que tornará tudo mais rápido, inclusive o tratamento precoce da enfermidade”, afirmou. (Secom Palmas)