Quatro em cada cinco focos de dengue encontrados em Gurupi estão localizados em quintais de residências. Esta foi a constatação da Secretaria Municipal de Saúde da cidade, que na manhã desta segunda-feira, 18, realizou um mutirão de combate ao mosquito Aedes Aegypti no setor Bela Vista.
A coordenadora de endemias Cristiane Neves, reforça que é de suma importância a colaboração da comunidade no combate ao mosquito Aedes Aegypti transmissor das arboviroses como dengue, zika e chikungunya. “Essa ação de percorrer os setores de Gurupi tem o intuito de estar orientando a população, entregando sacos de lixo e eliminando e tratando qualquer recipiente que acumule água. Então, nosso intuito é passar em cada casa para levar orientações a cada morador, para estar tirando dez minutinhos durante a semana para retirar estes possíveis objetos focos da doença e colocar no lixo”, explicou ela.
As atividades seguem o cronograma de mutirões de limpeza e conscientização que vão acontecer em todos os bairros de Gurupi até dezembro. O primeiro mutirão aconteceu no setor Santa Rita, onde foram recolhidos resíduos que acumulam água, como garrafas, vasos sanitários, bacias, tambor, pneus, vasilhas, entre outros.
“As ações de combate e prevenção dependem da união de esforços entre população e poder público. A comunidade precisa estar em conjunto com o poder público. Não adianta todo este trabalho dos agentes de endemias se os moradores não colocarem em prática tudo que foi repassado. Contamos com a colaboração de todos”, reforçou a coordenadora Cristiane.
Colaboração que a aposentada Teresa Pereira da Silva Mendes não abre mão. Com 77 anos, ela já pegou dengue mais de uma vez. Da última, chegou a ser internada. “A dengue é uma doença muito perigosa. Por isso é muito importante a gente manter nossos quintais limpos, porque depois que pega é que sabe o quanto é ruim. E este trabalho dos agentes é uma prevenção necessária! Faço questão de receber eles e sempre manter meu quintal bem limpo”, disse a senhora.
A dengue é uma doença infecciosa, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e tem quatro sorotipos diferentes. Quem pega um tipo, não fica imune aos demais.