Elas ficaram 38 anos sem se ver. O reencontro de mãe e filha foi realizado após trabalho de investigação e identificação pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) e aconteceu nesse domingo, 24, em Itaituba, Pará. Mãe e filhas emocionadas agradeceram o apoio da PC-TO que fez a busca interestadual com as polícias civis de Goiás e Pará.
A filha perdeu o contato com a família em 1984 na cidade de Paraíso do Tocantins, quando tinha 14 anos. Ao longo dos anos a mãe procurou incessantemente a filha nos estados de Pará e Goiás, onde por informações de terceiros soube que a moça estaria residindo em um destes Estados. A família resolveu então procurar a Polícia Civil de Goiás para solicitar uma projeção de envelhecimento facial, e por meio de uma troca de informações entre a PC-GO de que uma mulher estava à procura da mãe no Tocantins, o caso passou a ser investigado pela PC-TO.
O papiloscopista do Instituto de Identificação do Tocantins, Wiris Pereira, conta que inicialmente ia ser realizada a técnica projeção de envelhecimento facial através de fotografias fornecidas pela família para auxiliar a procura da pessoa desaparecida que agora deveria ter outras características morfológicas, conforme o passar dos anos. “Todavia recebemos uma ligação do Instituto de Identificação da PC-GO com algumas informações e iniciamos o cruzamento de dados com o apoio do Instituto de Identificação do Estado do Pará e encontramos a localização da desaparecida”, informou.
A localização e a identificação de pessoas desaparecidas são realizadas pelo Núcleo Especializado em Necropapiloscopia e Desaparecidos do Instituto de Identificação PC-TO que utiliza a coleta de impressões digitais e pesquisa e dados nos arquivos do Institutos para possibilitar a união de pessoas desaparecidas com sua família.
