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Cultura

O lançamento do Projeto “Ronaldo Teixeira em Sonoras Parcerias”, será realizado às 20h desta quarta-feira, dia 27 de abril, no Teatro de Bolso do Memorial Coluna Prestes, em Palmas, Capital do Tocantins. Com entrada franca e vagas limitadas, o evento conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura e do Turismo do Tocantins (Sectur), antiga Adetuc. Projeto aprovado no Edital de Música da Lei Aldir Blanc no Tocantins, previa a gravação de 10 músicas autorais inéditas em parcerias e regravação de canções também com parceiros com novos intérpretes, contando com grandes nomes da cena musical tocantinense, como Genésio Tocantins, Dorivã, Mara Rita, entre outros, com disponibilização gratuita das faixas em plataforma virtual. Mais informações pelo telefone ou pelo e-mail pretextooficina@gmail.com.

Presenças confirmadas dos artistas Diomar Naves, que interpreta “Feira de Cá” (Dorivã/Chico Chokolate/Ronaldo Teixeira/Paulo Albuquerque/Antonio Roveroni); Dorivã, com “Elegia do Cerrado” (Ronaldo Teixeira/Dorivã); Matheus Mancine, com “Jogo de Espelhos” (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate); Chico Chokolate, com “Tempo Novo” (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate); Paulo Albuquerque, com “Olhe Pra Mim” (Ronaldo Teixeira/Paulo Albuquerque/Antonio Roveroni); e Mara Rita, interpretando “Gosto Natural” (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate). Por motivo de força maior, Mayara Peres e João Bolo, ambos de Gurupi, e Genésio Tocantins e Keila Lipe, de Palmas, não participarão do show.

Segundo Ronaldo Teixeira, o show terá a apresentação do cantor e compositor Diomar Naves e as músicas dos artistas que não poderão participar do evento, serão transmitidas em um telão, conforme veiculação das mesmas no YouTube. “Queria todo mundo junto, felizmente, cada um tem seus compromissos, ainda mais em se tratando de músicos. Mas será uma noite maravilhosa, para marcar a história da música tocantinense”, garantiu.

Participaram do Projeto, os seguintes artistas com as respectivas músicas: Diomar Naves – Feira de Cá (Dorivã/Chico Chokolate/Ronaldo Teixeira/Paulo Albuquerque/Antonio Roveroni); Dorivã – Elegia do Cerrado (Ronaldo Teixeira/Dorivã); Matheus Mancine – Jogo de Espelhos (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate); Chico Chokolate – Tempo Novo (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate); Paulo Albuquerque – Olhe Pra Mim (Ronaldo Teixeira/Paulo Albuquerque/Antonio Roveroni); Genésio Tocantins – Trem do Futuro (Ronaldo Teixeira/Genésio Tocantins); Mara Rita – Gosto Natural (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate); Keila Lipe – Fragmentos de Rio (Ronaldo Teixeira/Paulo Albuquerque); Mayara Peres – Blues Azul (Ronaldo Teixeira/Paulo Albuquerque), e João Bolo – Atômico (Ronaldo Teixeira/Chico Chokolate).

Todas as músicas do Projeto estão disponíveis desde o último dia 18 de fevereiro no canal de Ronaldo Coelho Teixeira no YouTube.

Paulo Albuquerque

Paulo Roberto Albuquerque de Lima nasceu na cidade de Cruz Alta (RS) em 1963. Paulo Albuquerque, como é conhecido, chegou ao Tocantins em setembro de 1989 atraído pela criação do novo Estado. Atuou inicialmente como advogado e professor secundarista até 1996, na cidade de Gurupi. Músico profissional e compositor tornou-se imediatamente conhecido por sua arte em todo o Tocantins. Participou do I e do II Cantocantins, Cantos do Tocantins e Tocantins Popular com temas tocantinenses. Apesar da origem sulista, Paulo é reconhecido como pesquisador e divulgador da arte e dos temas tocantinenses. Criou em 1990 o FESC – Festival da Canção, primeiro festival tocantinense a gravar os vencedores em vinil e CD; criou o FUC – Festival Universitário da Canção quando era assessor de imprensa da Faculdade UnirG em 2001, evento retomado em 2010 por ele mesmo já como coordenador do Curso de Jornalismo do Centro Universitário UnirG. Gravou seu primeiro CD "Em Tempo" (2000).

Genésio Tocantins

Compositor, cantor e instrumentista, Genésio Sampaio Filho é natural de Goiatins (TO). Iniciou sua carreira participando de festivais regionais e em seguida por todo o Brasil. Seu primeiro LP, "Rela bucho", foi lançado pela RGE em 1988. Em 1990, recebeu o prêmio Fiat. Lançou em 1996, o CD U cantante", pelo selo Mercantante. Dois anos depois, lançou pelo selo Brasis o CD "Brasis - As Canções e o Povo". Em 2000, participou do Festival Novos Talentos defendendo a música "Nóis é jeca, mas é joia", de Juraildes da Cruz que se tornou rapidamente um clássico da música regional. Em 2006, participou do Projeto Pixinguinha, em caravana que passou por Cachoeiro de Itapemirim (ES), circulando por Campinas, Tubarão e Guaratinguetá. Ainda na sua discografia contam: Poeiras e Cantos U Cantante (1996); Rela Bucho (1988). Atualmente reside em Palmas (TO) e integra o coletivo musical AmazoniCanTOria, juntamente com Juraildes da Cruz, Braguinha Barroso, Lucimar e Dorivã.

Chico Chokolate

Nome artístico de Francisco de Sousa Pereira, nasceu em Colmeia, Goiás, hoje Tocantins. É cantor, compositor e jornalista. Começou sua carreira artística em 1979. Foi descoberto pelo guitarrista Domingos de Assis que à época integrava a extinta Banda Big Som da cidade de Paraíso do Norte, hoje, do Tocantins. Em Goiás, fez parte de bandas de renome na época como: Os Tropicais de Piracanjuba, Os Bambas, New Sound Five de Goiânia (GO). Em Cuiabá (MT), passou por várias experiências cantando em boates e barzinhos. Entre 1988 e 1993 atuou em Caldas Novas (GO). Em 1993 voltou para Gurupi, participando de festivais pelo Estado. O primeiro deles foi o CANTOCANTINS. Ganhou prêmios, condecorações como intérprete, e em 1997 ganhou a segunda edição do Festival CANTOCANTINS, com a música Pequi Blues, de Reneu Berni. Trocou experiência com artistas de renome nacional como Gilberto Gil, Cauby Peixoto, Tetê Espíndola, dentre outros. Lançou seu primeiro CD solo em 1999, intitulado Roda Magia, gravando duas parcerias com Ronaldo Teixeira, “Atômico” e “Gosto Natural”. Tem diversas participações em coletâneas tocantinenses. Lançou seu segundo CD solo Versátil, em 2013, com canções autorais e parcerias. Participa do coletivo “Carta de Amigos”, juntamente com Dorivã e João Bolo.

Matheus Mancine

Matheus Mancine com 15 anos conquistou o primeiro lugar em um concurso de canto amador na cidade de Guararapes (SP). O artista tem dado bastante ênfase ao seu trabalho solo, é integrante da banda 3 Nós e do coletivo Cerrado Novo, projetos estes 100% de músicas autorais, e também faz parte da Banda Movin’, que atua no ramo de eventos sociais. Em 2015 foi eleito o melhor intérprete da Mostra Premiada de Música de Palmas (TO). Em 2017 participou do primeiro DVD da banda 3 Nós. A banda 3 Nós foi criada em 2016 e é composta por Matheus Mancine no vocal e violão; Frederico Garibaldi, vocal e guitarra; e Diego Vicente, vocal e percussão. O DVD contém 15 faixas com todo o repertório de autoria da banda, com músicas inéditas, diferentes ritmos musicais, como: Pop Rock, MPB, Jazz, Blues e Bolero. Em 2019, com o Cerrado Novo, circulou através do Sesc no projeto Amazônia das Artes pelos estados do: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Atualmente, se prepara para lançar nas plataformas digitais o seu primeiro DVD (Cerrado Novo), gravado em um distrito de Palmas (TO) chamado Taquaruçu. Hoje, além de músico residente no Dona Maria Beach, onde canta todos os dias, também se apresenta em shows e eventos na região Norte do país.

Dorivã

Nome artístico de Dorivã Borges, é natural de Cristalândia (TO), viveu a infância e juventude em Gurupi (TO), residiu em Goiânia (GO) e atualmente mora em Palmas (TO). É cantor, compositor, professor e educador social, iniciou sua carreira há mais de 40 anos, com participações em várias coletâneas, festivais, seminários, projetos e eventos musicais no Tocantins e em outros estados. Sua discografia contempla quatro CDs: “Passarim do Jalapão”, produzido por Carlos Fuchs (RJ); “Taquarulua”, produzido por Luiz Chaffin (GO); “Folia Dourada”, produzido por Jessé Fonseca (TO); e “Passarim num Pé de Serra”, produzido por Manasses (CE); e o DVD “Passarim do Jalapão”. Atualmente, participa do Projeto “Carta de Amigos”, juntamente com Chico Chokolate e João Bolo, e compõe o grupo de cantores e compositores do Tocantins no show AmazoniCanTOria, cujos integrantes são: Braguinha Barroso, Dorivã, Genésio Tocantins, Juraíldes da Cruz e Lucimar.

Mara Rita

Mara Rita Rhoden é carioca. Formada em Teoria Musical e Piano Erudito pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro (RJ). No Tocantins há 28 anos e com 42 anos de carreira profissional, tem vários shows em teatro e apresentações em eventos oficiais do Estado e municípios tocantinenses. Artista em várias artes: literatura, dança, música e teatro, é jornalista e administradora. Cantora, compositora, diretora de espetáculos de teatro e música, produtora cultural, com formação em pós de Gestão Cultural, estudiosa da história da música brasileira. Alguns trabalhos apresentados: A Hora do Ary (2019); Um Trem Para as Estrelas (2001) Show sobre Cazuza; Tocantins Dourado (2008 e 2012); Notícias do Brasil (2008). Participação em coletâneas como Iguais em Deus (A Lista); Festival Estadual de Música (Pureza de Nós Dois – composição de Mara Rita, Everton dos Andes e Antônio Solé); Gravação da música Doce Feito Mel (Lucimar); Gravação de Gosto Natural (Ronaldo Teixeira e Chico Chokolate). Shows comemorativos: Estou aqui (17 anos de carreira - 1996); Fotos e Fatos uma Autobiografia (20 anos de carreira - 1999); Cá Entre Nós (2009 - 30 anos); Soul Assim (2015 - 50 anos de música). Direção musical de peças de teatro como: Os Saltimbancos (1998); Palmas para Palmas (1996) na inauguração do teatro Fernanda Montenegro; Show de Nilo Alves, lançamento do primeiro CD do artista (in memoriam).

Keila Lipe

Cantora e intérprete, Keila Lipe atua no mercado musical tocantinense há mais de 20 anos com apresentações em shows e premiações em vários festivais. Possui um CD gravado: “keilalipe.com/luizteixeira” de autoria e produção do compositor Luiz Teixeira. Participou de várias coletâneas e projetos com artistas como Lucimar Pereira, Genésio Tocantins, Juraildes da Cruz, Braguinha Barroso, dentre outros. Com um repertório eclético, sua prioridade é a MPB e a música regional. Como uma representante legítima da MPB, participou do evento internacional “Ano do Brasil na França”, em Paris, em 2005. Emplacou em 2021 o projeto “Feira e Cá – Keila Lipe Interpreta Sucessos da Música Popular Tocantinense nas Feiras de Palmas”, aprovado no Promic 2019 da Prefeitura de Palmas, realizando shows nas quatro principais feiras da Capital, acompanhada de uma banda. Atua na noite palmense cantando nos melhores bares da Capital e em eventos institucionais.

Mayara Peres

Natural de Cascavel (PR), veio pro Tocantins em 1986. Fez suas primeiras aparições em bares e palcos no eixo Gurupi/Palmas no início dos anos 2000. Destacou-se em importantes festivais como o Fesc de Gurupi (TO), conquistando o primeiro lugar por dois anos consecutivos e como melhor intérprete; Festival de Formoso do Araguaia (TO) com o primeiro lugar também entre outros festivais, como o de Porto Nacional (TO) e Almas (TO). Em 2006 participou do programa de TV Ídolos no SBT. Por cinco anos Mayara Peres apostou em uma pegada pop em turnês em barzinhos nos estados de Tocantins e Goiás. Com um agudo inconfundível, ganhou o apelido de "Janis Joplin do Cerrado". Após essa fase, passou alguns anos como vocalista de bandas de baile, forró e até axé. Mas passou a se dedicar a um estilo mais romântico, com tempero regionalista, interpretando músicas de Paulo Albuquerque, Chico Chokolate e parceiros.

João Bolo

Nome artístico de João Pinheiro Moreira Neto, nasceu em Cristalândia (TO), começou sua carreira artística na década de 1980 já em Gurupi, onde reside, quando foi vencedor de vários festivais com suas músicas autorais e parcerias. Em 1992 lançou seu primeiro disco com canções inéditas de Zé Ramalho, Belchior, Braguinha Barroso e outros, intitulado “Reflexos”. Apresentou em 2019 o espetáculo “Causos e Canções”, dirigido pelo músico e também compositor Chico Chokolate. Já teve participação no projeto Aperitivo Sonoro do Sesc, na Capital. Participa do Projeto ‘Carta de Amigos’, juntamente com Chico Chokolate e Dorivã, aprovado no Edital de Música da Lei Aldir Blanc no Tocantins. Segue atualmente levando o melhor da MPB para vários estados brasileiros.

Diomar Naves

Nome artístico de Diomar Naves Neto, natural de Anápolis (GO), é arquiteto, cantor, ator, diretor teatral, artista plástico, produtor e apresentador de televisão. Reside em Palmas há cerca de 20 anos, mas teve contato com o Tocantins ainda criança, quando sua família veio morar em Peixe e Figueirópolis, em 1970, ainda à época de Goiás. Nesse período, influenciado por seu pai, começou a encantar-se com as serenatas da velha guarda e os ritmos regionais. Vem fomentando a cultura tocantinense através de projetos de pesquisa e divulgação do regionalismo local. Após 15 anos trabalhando em Goiás com shows e apresentações em casas noturnas, teatros, clubes, festivais, rádio e TV, transferiu-se em definitivo para o Tocantins na época da criação e implantação de Palmas. Ao longo dos anos, produziu diversas ações culturais na Capital, como espetáculos teatrais, shows e festivais musicais, além de se destacar como comunicador, por meio dos Programas ‘Nosso Rancho, Nossa Vida’ e ‘Raízes’. Foi presidente da extinta Fundação Cultural do Estado do Tocantins em 2010.

Ronaldo Teixeira

Ronaldo Coelho Teixeira, poeta, escritor e jornalista cearense, radicado no Tocantins. Por quatro (4) vezes foi ganhador da Bolsa Maximiano da Matta Teixeira, do Governo do Tocantins (inclusive, o último edital ProCultura, de 2013, ainda não pago pelo Estado), formatando, ele mesmo, todos os projetos literários de sua autoria, como Visuautoretrato, sobre a vida e obra do artista plástico Mauro Cunha (In Memorian), que ficou como suplente e Agenda Tocantina 2015; Formatou e emplacou outros projetos em outras áreas para diversos artistas, como de Música, do cantor e compositor Dorivã “Folia Dourada” – Gravação de CD de Música e também de Chiquinho Chokolate. Formatou o Projeto Meninos do São João, do cantor Dorivã, no edital Itaú/Unicef 2015/2016, que chegou a ser finalista em Goiânia, Goiás; formatou o projeto "Feira de Cá - Keila Lipe Interpreta Sucessos Tocantinenses nas Feiras de Palmas", aprovado no Promic 2019; e também o projeto "Chico Fran Entre Amigos", do referido cantor e compositor, aprovado no edital de Música da Lei Aldir Blanc no Tocantins. Realizou, entre abril e agosto deste ano, na capital, o projeto “Circuito Oficineiro – Oficina de Formatação de Projetos Culturais”, aprovado no PromiC 2019 da Prefeitura de Palmas, via Fundação Cultural. Atualmente realiza o projeto “Antologia Tocantina 2021 – José Gomes Sobrinho, aprovado no Edital de Literatura da Lei Aldir Blanc no Tocantins.

Participou ativamente do movimento cultural em Gurupi e no Estado do Tocantins, desde à época de Goiás, atuando como conselheiro municipal de Cultura e presidente da Associação de Artes de Gurupi (AAG). Atuou como coordenador de Arte e Cultura na Fundação Cultural de Gurupi e depois Secretaria Municipal de Cultura de Gurupi, entre 2005 e 2012, quando formatava e realizava projetos culturais dos mais diversos, como festivais de música, concursos de poesia, festejos juninos, fóruns municipais e intermunicipais de Cultura. Inclusive, emplacou um financiamento a fundo perdido de 110 mil reais junto ao Governo Federal, para aquisição de equipamentos e instrumentos musicais para a Fundação Cultural de Gurupi em 2010, por meio da plataforma Siconv.

Lei Aldir Blanc no Tocantins

A Lei Aldir Blanc (Projeto de Lei 1.075/2020) objetivou aos municípios a possibilidade de gerarem renda mensal emergencial de R$ 600,00 aos trabalhadores do setor, subsídios para a manutenção de espaços artístico-culturais e a promoção de instrumentos como editais e prêmios, entre outros. O montante aplicado pelo Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial da Cultura - mas não utilizado por todos os municípios brasileiros, infelizmente - é algo inédito na história dos investimentos públicos na área da Cultura, além de representar um auxílio extremamente necessário aos agentes da Cultura nesse momento de pandemia. Foram 3 bilhões de reais em recursos para todo o país. Para o Tocantins, o repasse foi de R$ 35.137.985,22, segundo o Governo do Tocantins, por meio da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc).