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Polí­cia

Moisés da Sercon (camisa listrada) e seu irmão, Fidel Costa

Moisés da Sercon (camisa listrada) e seu irmão, Fidel Costa Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Moisés da Sercon (camisa listrada) e seu irmão, Fidel Costa Moisés da Sercon (camisa listrada) e seu irmão, Fidel Costa

Em reunião na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Palmas, na última segunda-feira, 30, Fidel Costa, irmão do ex-prefeito de Miracema do Tocantins, Moisés Costa da Silva, ou Moisés da Sercon, assassinado em agosto de 2018, conversou com o delegado Luciano Castro, que está substituindo o delegado titular, de férias, Guido Camilo, no comando da investigação do caso.

Fidel, que vem lutando por justiça e colaborando com as investigações nestes quase quatro anos, afirmou estar otimista com a elucidação do crime que chocou todo o Estado. "Nos últimos meses, a equipe de investigadores têm afirmado para a família que o caso será resolvido ainda este ano, e que inclusive podemos ter novidades bem antes do mês de agosto, quando completará quatro anos do assassinato", disse.

Fidel conta que quando a atual gestão da Secretaria de Segurança Pública assumiu, houve uma audiência com o secretário que colocou a equipe à disposição para o desempenho do trabalho. Segundo o irmão, uma equipe de especialistas com estrutura necessária foi montada e o caso andou. "Não existe crime perfeito e o caso será concluído, não tenho dúvida. Foi difícil ver investigadores sendo afastados do caso e a falta de estrutura fazia vergonha durante a gestão passada. Denunciamos nos meios de comunicação por várias vezes, fizemos manifestações e semanalmente acompanhamos o caso cobrando a elucidação. Porque para a família, a perca não foi só do político, foi do ente querido, do ser humano e a dor e o vazio ficam para sempre", destacou Fidel.

O Caso

Moisés da Sercon foi encontrado morto dentro de sua camionete às margens da rodovia, entre os municípios de Miranorte e Rio dos Bois, no dia 30 de agosto de 2018. Naquele dia constava na agenda do prefeito uma reunião com o então prefeito de Miranorte, Antônio Carlos Martins, mas antes de encontrar o colega gestor, o prefeito teria dispensado os funcionários que o acompanhavam para o encontro e não retornou. Os funcionários que o aguardavam em um posto de combustível estranharam a demora e o fato de Moisés não atender ao telefone. Horas depois o prefeito foi encontrado sem vida. 

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