Uma informação importante para quem tem um gato em casa: a verminose, que é causada pela penetração de larvas e hospedeiros de vermes e parasitas, é bastante comum nos bichanos.
Você que acompanha nossa coluna no Conexão Tocantins fica sabendo que carnes cruas, pulgas e roedores são alguns dos principais agentes transmissores das doenças desse tipo e devem ser evitados, para que seu pet não corra riscos de contaminação.
A vermifugação e as higienizações constantes estão entre as maneiras mais eficientes de prevenção das verminoses e parasitoses, sendo que o tratamento para as doenças desencadeadas por tais agentes inclui, também, a administração de medicamentos antibióticos para os gatos.
O gato é um animal muito curioso e pode ser contaminado de diversas formas, principalmente quando está fora de casa. É ele sair para passear e cheirar as fezes de outros animais, pisar em grama com resíduos etc., que pode acarretar a contaminação com a verminose ou mesmo outros diferentes tipos de doenças.
Todo cuidado é pouco: a água ou alimento que não passaram pela higiene adequada também podem contaminá-los. Outro cuidado a ser destacado é com as pulgas, que podem transmitir um tipo de verminose chamada dipilidiose, um dos vermes considerados mais comuns em pets.
A verminose pode transmitir diferentes doenças, como platinosomose felina, conhecida popularmente como doença da lagartixa, que acomete o animal ao morder ou ingerir o réptil e a dirofilariose, transmitida através de um mosquito infectado.
Embora não seja sinal de que o pet estará 100% protegido, manter uma vermifugação recorrente é muito importante. “O protocolo de vermifugação alerta que a medicação deve ser iniciada durante o primeiro mês de vida do gato e deve se estender por toda a vida”, esclarece Vanessa Daiane Pereira Silva, médica-veterinária da VetBR.
Atualmente, existem diversos tipos de vermífugo eficientes no mercado para auxiliar na prevenção de doenças, entre eles: líquidos, comprimidos e as pipetas, forma de prevenção bastante difundida hoje, por sua praticidade na aplicação. Independentemente da forma escolhida, o ideal é manter a dose em dia para alcançar a prevenção adequada e para que não haja agravamento de possíveis doenças.
Silva alerta que o que vai determinar o tipo mais adequado de vermífugo que deve ser aplicado é a praticidade que o tutor necessita e também o produto que considera mais viável.
“O importante é não deixar de fazer a aplicação. Além de pensar na saúde e bem-estar do felino, a medicação também é uma forma de manter a saúde dos outros animais e seres humanos que convivem no mesmo ambiente”, finaliza.