Todos os moradores de Araguaína com mais de seis meses já podem tomar a imunização contra a influenza (gripe). A Prefeitura aderiu a ampliação do público-alvo promovida pelo Ministério da Saúde, que foi anunciada na última sexta-feira, 24. O objetivo da mobilização nacional é prevenir complicações decorrentes da doença e diminuir o uso do sistema de saúde, principalmente porque a pandemia da covid-19 ainda não foi considerada como encerrada.
“Temos cerca de 13.540 doses disponíveis para aplicação. Conforme a demanda, o Município realizará novas solicitações. Lembrando que a vacinação foi liberada para toda a população, mas orientamos que os pacientes dos grupos prioritários permaneçam procurando as unidades”, afirmou a enfermeira do Departamento da Imunização, Zaynne da Costa.
Para se vacinar, é necessário apresentar o cartão de vacinação, CPF ou CNS, documento de identificação e, para os grupos prioritários, condição prioritária. A meta da Saúde de Araguaína é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários que ultrapassam 42.600 pessoas. Até o momento, foi atingida 44% da meta, tendo 19.074 doses aplicadas.
Locais da vacinação
A vacina está disponível em 17 locais: na Câmara Municipal e UBS Araguaína Sul, Couto Magalhães, Dr. Dantas (Costa Esmeralda), Dr. Francisco Barbosa (Vila Aliança), Dr. Raimundo Gomes (Setor Maracanã), JK, José Ronaldo Pereira da Costa (Dom Orione), José Rezende (Setor Alto Bonito), Lago Azul, Manoel Alves (Ponte), Manoel dos Reis (Setor Barros), Manoel Maria Dias (Cimba), Nova Araguaína, Novo Horizonte, UBS Senador Benedito (Setor Ferreira) e Palmeiras do Norte.
O horário de funcionamento de cada UBS e do ponto de vacinação da Câmara Municipal pode ser consultado no site https://vacina.araguaina.to.gov.br/.
Outros benefícios
Um novo estudo do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, concluiu que a vacina contra a influenza pode ser um fator de redução do risco de Alzheimer em 40%. Foram avaliadas 935.887 pessoas vacinadas e o mesmo número de não vacinadas. Durante os quatro anos de acompanhamento, 5.1% dentre as pessoas vacinadas desenvolveram Alzheimer, enquanto entre as não vacinadas o surgimento da doença neurológica foi de 8.5%.
A pesquisa foi publicada no dia 13 de junho de 2022, no Journal of Alzheimer’s Disease.