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Economia

Foto: Divulgação

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O Sistema Fecomércio Tocantins, por meio de seu Conselho Empresarial de Turismo (Cetur) e do Serviço Social de Aprendizagem Comercial (Senac), realizou algumas atividades durante a passagem da 30ª edição do Rally Sertões no Estado. Em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo, foram montados três acampamentos voltados ao Etnoturismo no intuito de estimular o turismo local e o desenvolvimento social da região. Além disso, foram realizadas ainda ações de educação profissional voltadas aos indígenas dos povos: Javaé e Karajá, na Ilha do Bananal.

O presidente do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac, Itelvino Pisoni, afirma que a ação, além de trazer benefícios para a comunidade indígena, também auxilia os setores produtivos. “O Rally dos Sertões é um grande evento para o setor de turismo, mas além dele, outros setores são fomentados, gerando emprego e renda para o Estado. Nossa contrapartida, por meio do Senac, com a comunidade indígena ainda trará resultados a longo prazo por meio da educação profissional”, explicou.

“O Cetur participou ativamente no desenvolvimento de três acampamentos para o início das operações do etnoturismo no estado, em parceria com a Secretaria Estadual. Esse turismo consiste em proporcionar experiências em que os visitantes contemplem os costumes e a cultura de um determinado povo, nesse caso dos indígenas. A ideia é que essas operações sejam administradas por indígenas para fomentar o turismo local e o desenvolvimento social da região”, explicou Marcelo Perim, presidente do Cetur.

A diretora regional do Senac Tocantins, Lunáh Brito Gomes, destaca que esta ação foi realizada respeitando as peculiaridades da cultura indígena. “Todo trabalho pedagógico foi alinhado com questões culturais, mantendo sempre o respeito e levando o que há de melhor em educação profissional”, destaca.

Dados

No total, ocorreram quatro oficinas do curso de Boas Práticas e Segurança Alimentar e quatro oficinas do curso de Reflexologia, na Aldeia Canuanã (Javaé), Aldeia Txuiri (Javaé), Aldeia Fontoura (Karajá) e Aldeia Santa Isabel (Karajá). Foram atendidos quase 200 indígenas nesta ação.

Já as operações de Etnoturismo localizados à margem de lagos da Ilha do Bananal (213 km da capital) movimentaram nove aldeias indígenas e tinham como capacidade máxima 50 pessoas por acampamento. Entre as aldeias envolvidas estavam: Fontoura, Kuriawa, Caxiwe, Santa Isabel, JK, Wataú, Werebia (Povos Indígenas Karajá), Txuiri e Canoanã (Povos Indígenas Javaé).