No perímetro irrigado Manuel Alves, o produtor rural Jair Peixoto já comemora os bons resultados da produção de maracujá, um ano após investir na cultura. O programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar foi importante para a evolução do pequeno produtor.
Até março de 2021, o produtor produzia apenas a banana na propriedade, mas a chegada do Senar trouxe a possibilidade de uma nova cultura. O técnico de campo, Hugo Ribeiro, relembra que a região tinha uma alta demanda pelo fruto, o que poderia ser uma oportunidade de investimento. “Depois de estudarmos a região e apresentarmos a proposta, eles aceitaram o desafio e logo compraram as mudas de um viveiro certificado. Partimos para o planejamento e demos início ao preparo de solo e adubação”, afirmou.
O cultivo de maracujá começou em uma área de meio hectare. Foram inúmeras visitas técnicas e orientações através da ATeG e com apenas 500 plantas, a produção no primeiro ciclo foi de quatro toneladas. “Mês a mês fomos colhendo, produzindo e vendendo tudo. Hoje nós já temos 80% da nossa produção comprometida para escolas. Estamos trabalhando agora para dobrar a área e produzir ainda mais”, afirmou o produtor rural.
A filha do produtor, Paula Peixoto, é o braço direito do pai na propriedade. Com o acompanhamento da ATeG, ela tem aprendido a cuidar melhor da gestão para evitar prejuízo. “Antigamente a gente não anotava nada do que produzia, não sabíamos os custos e nem a cotação dos produtos. A chegada do Senar nos mostrou a importância do gerenciamento adequado”, pontuou.
No Tocantins, a Assistência Técnica e Gerencial já contabiliza 110 mil atendimentos e têm sido um divisor de águas na vida do homem do campo. “Muitas vezes as informações e tecnologias demoram a chegar até os produtores e muitos deles começam projetos que já estão fadados ao insucesso. O Jair é prova da importância desse trabalho que o Senar faz. A gente olha para ele e vê o sorriso diferente no rosto, a alegria de que agora deu certo”, finalizou o técnico.