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Polí­cia

 Manifestação ilegal bloqueia a entrada da ponte FHC, na capital, e causa transtorno aos trabalhadores de Palmas e Luzimangues (Foto: Conexão Tocantins)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF/TO) confirmou na noite desta quarta-feira, 2, que não há mais nenhum trecho, sob jurisdição da PRF/TO, com interdições no Tocantins, ocasionadas por bolsonaristas que realizam manifestações ilegais pedindo intervenção militar no País, por não concordarem com o resultado da eleição do último domingo, 30, quando Luís Inácio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil pela terceira vez. Mais cedo, às 19h30, a PRF havia informado a redução de 22 pontos para apenas 2. 

De acordo com a Polícia, mediante à decisão judicial que concedeu liminar determinando a liberação das rodovias federais interditadas, estavam sendo aplicadas multas pecuniárias horária no valor de R$ 100 mil aos proprietários de veículos utilizados para bloqueios, obstruções e/ou interrupções.

Além dessas medidas, segundo a PRF/TO, estavam sendo aplicadas autuações conforme o Código de Trânsito Brasileiro, com multas de até R$ 17.608,20.

Até a tarde desta quarta-feira a PRF/TO as interdições afetavam 13 pontos nas rodovias federais. Alguns participantes do movimento, segundo a Polícia, insistiam em realizar a obstrução das pistas, reiniciando as atividades nos locais, ou em pontos próximos, após o desfazimento da interdição pelas equipes da PRF.

A PRF afirmou que está assegurado o direito de manifestação, desde que não cause prejuízos à segurança viária e ao direito de circulação dos demais usuários da rodovia. 

Ponte FHC

A Ponte da Amizade e da Integração, conhecida como ponte FHC, na TO-080, continua interditada. Cidadãos palmenses, do distrito Luzimangues e de outros lugares que tentam acesso à capital - ou vice-versa, não conseguem passar. Moradores de Luzimangues realizaram na tarde desta quarta-feira, manifesto contrário à interdição provocada pelos bolsonaristas. Em vídeo disseminado nas redes sociais é possível perceber o descontentamento de moradores do distrito de Porto Nacional. A Polícia Militar teria, segundo manifestantes do distrito, atuado contra o grupo que manifestou contra a obstrução da ponte. "Nós estamos aqui apenas para garantir o nosso direito Constitucional de ir e vir. Tem criança sem aula, tem gente que está sem ganhar dinheiro por conta daquela mobilização. Eles podem fazer manifestação quanto tempo for preciso, mas libera para a gente ir trabalhar", afirma um popular em vídeo. 

Confira vídeo na íntegra: