A pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias de Palmas (ICF) registrou no mês de novembro 99,9 pontos, ou seja, está cada vez mais próxima do nível de satisfação que é de 100 pontos. A última vez que o índice geral chegou perto deste nível foi em março de 2020 com o total de 99,4 pontos. Quando comparado ao índice do mês de outubro obteve uma pequena variação positiva de 0,6%.
Diferentemente do mês anterior, em que não houve registro de itens da pesquisa com variação negativa, em novembro os itens questionados sobre emprego atual, nível de consumo atual e momento para bens duráveis tiveram variação negativa de - 0,1%, - 0,7% e – 0,4%, respectivamente. Outro dado importante que a pesquisa mostrou é que 75,9% dos entrevistados consideram que o acesso ao crédito está mais difícil.
Sobre a perspectiva de consumo para os próximos meses, 33,1% das famílias entrevistadas acreditam que o seu consumo tende a ser maior que o ano passado e 34,3% que será igual. Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins e diretor da CNC, Itelvino Pisoni, este dado traz esperança aos lojistas. “Estamos confiantes que neste final de ano os empresários possam fazer boas vendas já que os dados da pesquisa demonstram um cenário mais positivo. A copa do mundo, o 13º salário e as festas de finais de anos vão contribuir para isso”, disse.
A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins. Os dados foram colhidos nos últimos 10 dias do mês de outubro e ouviu 500 famílias em Palmas.
ICF Nacional
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chega ao penúltimo mês do ano com nova alta, de 1,3%, o décimo crescimento consecutivo na série com ajuste sazonal e o maior nível desde abril de 2020. Com isso, a ICF, apurada mensalmente pela CNC, alcançou 89 pontos em novembro. Apesar de nacionalmente ainda permanecer na zona de insatisfação (abaixo dos 100 pontos), o índice está em trajetória ascendente e cresceu 21,3% em relação a novembro de 2021, a maior taxa da história do indicador.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca a perspectiva positiva e avalia que o cenário é também impulsionado por fatores econômicos, como a inflação mais moderada. “Temos percebido a contribuição de moduladores importantes, como a contínua geração de vagas de trabalho formal e as maiores transferências de renda na reta final do ano. Esse é um feliz encontro de melhoria econômica e sazonalidades vitais para os setores produtivos, em especial para os segmentos que abarcamos como entidade, que são o comércio, os serviços e o turismo”, acrescenta. (Fecomércio)