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Economia

Foto: Divulgação

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Quem está pensando em investir em energia solar para economizar precisa apressar os planos ainda para 2022. É que a partir de 7 de janeiro do próximo ano uma nova taxa vai deixar a energia fotovoltaica um pouco mais cara. O consumidor passará a pagar pela distribuição da energia gerada em casa e não consumida na rede elétrica.

Importante informar que, mesmo depois que a tarifa entrar em vigor, a energia solar ainda será sinônimo de economia, principalmente porque, a cada ano, a eletricidade comum pesa mais no bolso do brasileiro. Então, se a instalação imediata está fora do orçamento para este fim de ano, ainda dá para começar a se programar e colocar esse projeto em prática mais para frente. E vale ainda lembrar que a implantação da taxa será gradual e começa em 15% em 2023 até atingir os 100% só em 2029.

A nova tarifa, que ficou conhecida como "taxação do sol", foi estabelecida pelo Marco Legal da Geração Distribuída publicado no início de 2021. Desde então, a procura pela instalação de energia solar cresceu muito. Para o empresário João Carlos de Araújo Brito Júnior, que é sócio e fundador da BGC Energia Solar, o segmento tende a seguir aquecido. "O Tocantins é um dos estados que tem a energia mais cara do país, então a energia solar, além de mais limpa, é muito mais vantajosa financeiramente", explicou o gestor.

Só a empresa do João Carlos aumentou em mais de 33% as instalações de placas solares no Tocantins nos primeiros 6 meses de 2022. Nos últimos dois anos o crescimento chega a 240%. Com tanto avanço, 23% de toda a energia gerada no Tocantins já vem do sol, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e como sol é o que não falta neste estado, o potencial de crescimento da energia solar é imenso. Bom para o bolso e também para o meio ambiente. (Precisa AI)