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Estado

Foto: Divulgação

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (FAET), instância máxima de representação do produtor rural tocantinense, através de seu presidente, Paulo Carneiro, encaminhou nota à imprensa nesta segunda-feira, 16, onde manifesta repúdio a tentativas de associação dos atos de vandalismo cometidos por criminosos bolsonaristas no Distrito Federal, ocorridos dia 8 de janeiro, ao segmento rural. 

"Sempre atenta às consequências que possam afetar o setor, a Faet vem a público manifestar seu veemente repúdio às tentativas de associar a atividade produtiva no campo e o segmento rural aos atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e de afronta à nossa democracia que ocorreram no último dia 8 de janeiro em Brasília", afirma a entidade em nota. 

A federação alega que não se omite, assim como, em concordância com o sentimento do setor, manifestou sua opinião no último pleito eleitoral. Porém, segundo ressalta em nota, diante da preferência popular no pleito de outubro de 2022, defende que a normalidade se reestabeleça no País, "garantindo a liberdade de manifestação e pensamento, de forma ordeira e respeitosa, e jamais com a destruição do patrimônio do povo brasileiro e afronta aos Três Poderes da República", afirma a entidade. 

Segundo a Faet, o agronegócio é o motor da economia e busca preservar suas condições de trabalho de modo a continuar fazendo sua parte, "que é produzir alimentos, gerar riqueza e divisas para nossa nação e oportunidades de trabalho para seus cidadãos", diz a entidade.

Ainda segundo a entidade, o campo quer segurança jurídica, "combate às invasões de propriedades rurais e respeito às normas constitucionais que asseguram a propriedade privada e não apoiará qualquer medida que ameace a ordem nacional".

A federação conclui sua nota afirmando que, o Brasil e o Tocantins precisam continuar a crescer "e só a pacificação da nossa sociedade e o entendimento de que temos opositores e não inimigos é que teremos condições de prosperar".