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Bolsonarista Vicentinho Alves diz que dinheiro é como cobertor curto

Bolsonarista Vicentinho Alves diz que dinheiro é como cobertor curto Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Bolsonarista Vicentinho Alves diz que dinheiro é como cobertor curto Bolsonarista Vicentinho Alves diz que dinheiro é como cobertor curto

Diante das declarações do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua primeira viagem internacional, sobre criar condições para financiar, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o gasoduto na Argentina, o deputado federal Vicentinho Júnior (PP), usou suas redes sociais nesta terça-feira, 24, para informar que apresentará na Câmara dos Deputados, um Projeto de Lei (PL) para alterar a Lei das Estatais 13.303/2016, de modo que o BNDES só realize empréstimos para os demais países, mediante a apresentação de um calendário que comprove o andamento das obras de infraestrutura no Brasil.

O deputado questiona e cobra explicação. “Algum economista do novo governo pode me explicar como essa conta vai fechar? Falta dinheiro pra investir internamente, sobra dinheiro pra nos abraçarmos com países falidos como a Argentina, Cuba e Venezuela. Quero ver onde isso vai parar!”, disse. 

Vicentinho Júnior pontuou que outro ponto que será inserido no PL é sobre a inadimplência. “Os países que estão em débito com o BNDES, com o Brasil, ficarão impedidos de pegar novos empréstimos como qualquer outro cidadão ou entidade”.

Para o parlamentar, tal posicionamento não se trata de ser oposição ao governo, ou tampouco não querer o desenvolvimento dos países vizinhos, mas é questão de bom senso. “Não faz sentido investirmos fora, sem antes cuidarmos daqui!”, pontua. 

O parlamentar cita obras em andamento como as Pontes de Xambioá/TO, de Filadélfia/TO, e outras não iniciadas como o caso das BR-235, BR-010 e BR-242, entre outras nas quais ele considera estruturantes. “Dinheiro é como cobertor curto, ou cobre a cabeça, ou cobre os pés. Lembro ainda, em outros tempos, foram esses empréstimos externos os objetos de grandes escândalos no Brasil”, conclui.