Fazer uma viagem segura com cães e gatos é um assunto recorrente e por isso o Conexão Tocantins alerta que fazer um planejamento e a avaliação de saúde do Pet são aspectos fundamentais para que o tutor não tenha problemas.
Tradicionalmente os meses preferidos para as férias são janeiro, junho, julho e dezembro, mas independente do mês, a decisão de incluir os pets no roteiro de viagem deve vir acompanhada com a ideia de proporcionar uma experiência segura ao animal.
De acordo com Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília, o tutor que marcar uma viagem nacional e optar por transporte aéreo deve pesquisar as normas da empresa aérea antes de comprar a passagem, pois cada uma possui um regulamento próprio.
“Vale destacar que todas as empresas exigem a carteira de vacinação com a vacina antirrábica válida, uma caixa de transporte que permita que o animal gire 360º e atestado de saúde emitido por um médico veterinário até 10 dias antes da viagem”, alerta Alvarenga.
Para o tutor que decide viajar de carro, além da documentação sanitária, é necessário o uso do cinto de cinto de segurança ou caixa de transporte, para prevenir acidentes. Além disso, o ideal é parar com alguma frequência para ofertar água e permitir que pet possa urinar, evacuar e caminhar um pouco.
Em casos de viagens internacionais, independentemente de ser por transporte aéreo ou rodoviário, é preciso buscar informações sobre as normas sanitárias de entradas de animais do país de destino, normalmente disponibilizadas no site de cada entidade.
Como principais destinos dos brasileiros, temos países da União Europeia e os Estados Unidos, que possuem normas diferentes, as quais estão resumidas no site do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Para essas viagens internacionais, os pets precisam ter o microchip de identificação, vacina contra raiva e esperar 30 dias para realizar um exame que permita a obtenção do Certificado de Sorologia de Raiva, que pode levar até um mês para emissão e eventualmente precisa ser repetido.
“Posteriormente, já com as passagens, deve-se ir ao veterinário no máximo cinco dias antes da data do embarque para obter um atestado de saúde veterinária nacional e entrar no portal GOV para emitir o Certificado Veterinário Internacional, que possui validade de três dias”, explica Alvarenga.
Para as viagens aos países da União Europeia, é exigido o uso de vermífugo e medicação de controle para pulgas e carrapatos. Já para animais com destino aos Estados Unidos, é necessário ter reserva prévia em um dos quatro Centros de Cuidados Animais, onde será feito o isolamento e exames por um médico-veterinário do país, para que o pet receba uma nova vacina antirrábica.
Por fim, além das exigências de saúde e burocráticas, é fundamental consultar previamente se o local de destino aceita animais em suas instalações. Outro ponto importante é manter na coleira do animal uma placa de identificação com telefone, para facilitar encontrá-lo em caso de fuga. E pesquisar unidades de atendimento veterinárias próximas ao local no qual se hospedará, para tratar alguma eventual emergência médica. “Independentemente de o animal viajar ou não com a família, é fundamental o planejamento, a fim de garantir seu bem-estar e evitar surpresas desagradáveis que possam prejudicar a viagem”, finaliza Alvarenga.