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As exportações totais de carne bovina em janeiro cresceram 7% na receita e 17% no volume (somando carne in natura + carne processada), em relação a janeiro de 2022, alcançando US$ 851,2 milhões e 183.817 toneladas. Em 2022, foram US8,2 milhões e 157.461 toneladas. As importações da China representaram 57% deste volume, com receita US$ 485,3 milhões e 100.164 toneladas adquiridas. Em 2022, a China comprou 53.170 toneladas, com receita de US$ 329,8 milhões, representando 41,3% do total do mês.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados da Secex – Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. A entidade alertou, no entanto, para a significativa queda nos preços médios da operação de exportação: foram de US$ 5.069 por tonelada em janeiro de 2022 para US$ 4.630 por tonelada em janeiro de 2023, queda de 8,6%. As renegociações de contratos que a China vem promovendo nas suas compras de carne bovina foi o que mais contribuiu para essa redução, levando a uma queda em valor dos US$ 6.204 pagos por tonelada em janeiro de 2022 para US$ 4.845 por tonelada em janeiro de 2023.

Depois da China, os Estados Unidos foi o maior comprador da carne bovina brasileira, mesmo diminuindo suas aquisições: em janeiro de 2023 a receita foi de US$ 79,7 milhões (-18%) para uma movimentação de 15.296 toneladas (-11%). No ano passado a receita de janeiro foi US$ 97,2 milhões e o volume 17.210 toneladas. No terceiro lugar, o Chile proporcionou uma receita de US$ 26,1 milhões em 2023 (+1,2%) contra US$ 25,7 milhões em 2022. No volume foram 5.371 toneladas no ano passado e 5.733 toneladas neste ano (+6,7%).

O quarto maior importador foi Hong Kong, gerando uma receita de US$ 24,8 milhões (-33,3%) frente a US$ 37,3 milhões em janeiro de 2022, e um volume de 7.826 toneladas (-25,3%), frente a 10.476 toneladas no mesmo mês de 2022. Na quinta posição ficou o Egito também com redução nas importações: em 2022 a receita foi de US$ 71 milhões e em janeiro de 2023 de US$ 20, 4 milhões (-71,2%), com volume caindo de 18.851 toneladas para 6.028 em 2023 (-61%).  No total, 55 países aumentaram suas importações enquanto outros 64 reduziram.